Eventos

Eventos como indutores da Economia

Em outras economias por aí a atração de eventos é um politica de estado.

Eventos são encontros de comunidades. E existem milhares de comunidades de negócios querendo se encontrar presencialmente depois destas dois anos terríveis para o setor e para a humanidade! É finalmente tempo de RETOMADA!

Os eventos têm o poder de induzir a economia. A notícia do término da marca SALÃO DO AUTOMÓVEL mais gerou comentários sobre o impacto econômico que NÃO irá acontecer na cidade de São Paulo do que o cancelamento do evento em si. Dados oficiais mostravam que 1/3 dos 750 mil visitantes do evento vinha de fora da cidade/estado para participar de alguns dias deste evento. É fazer as contas para saber quanto a cidade deixará de faturar com este cancelamento! Bola para frente. Os eventos evoluem e mudam de posicionamento.

Confira os assuntos do momento no blog do P.O 

Mas-e a questão do impacto econômico na cidade? Como fica isso?
Em outras economias por aí a atração de eventos é um politica de estado ( Não confunda com política de governo) e que perenemente vem a décadas atraindo eventos para potencializar a economia local ( a economia da hospitalidade e a do setor específico do evento ). O caso mais emblemático é da ALEMANHA. Cinco das suas principais cidades possuem venues e empresas  ( as Messe!) dedicadas a isso!  E estas “messes” estão entre os 20 maiores organizadores de eventos com foco em negócios do mundo. Lá a coisa é muito séria! E funciona!

Uma vez comprei um ingresso pela internet para participar de um evento de motos na cidade de Dusseldorf. Alguns minutos depois da compra recebi um email dizendo “agora que você virá a nossa cidade segue anexo o bilhete para você ir até o local do evento de graça”. E eu não era VIP ou coisa parecida. Todos eram tratados assim! Imaginou isso no Brasil? Difícil né?  

Mas o sucesso da Alemanha em relação aos eventos tem concorrentes a nível global. 

Hoje existe uma briga forte entre cidades/estados/países para saber quem atrai mais eventos. Quem mais utiliza os eventos para induzir a economia local! É briga “grande”
Recentemente a DBE (Dubai Business events) anunciou a meta de organizar 400 eventos globais no emirado árabe até 2025! Em 2021 com pandemia e tudo organizaram 120 eventos!

A AUMA (a entidade que engloba todas as “messes” da Alemanha já reagiu e vai fazer uma ampla campanha visando atrair mais eventos para utilizar a infraestrutura espetacular das cidades alemãs. Não será uma atividade de cada cidade! Será unificada! Uma só voz! 

O vizinho de Dubai, Abu Dahbi, vai organizar uma copa do Mundo neste ano de 2022 

Las Vegas, principal destino de eventos dos USA, recentemente investiu U$ 1 bilhão na reforma do Las Vegas Convention Center (LVCC), Isso mesmo U$ 1 bilhão na reforma! Tem até um túnel no qual os carros da TESLA fazem o traslado de um pavilhão ao outro. Isso sem falar nas diversas venues que existem nas cidades chinesas. A de Shangai é tão grande que me recordo uma vez ao chegar ter falado ao motorista que eu não estava indo ao aeroporto!     

Esta competição mundial para ver quem vai atrair mais eventos não está acontecendo por causa da pandemia. Está acontecendo porque estes países estados e cidades tem estratégia e visão sobre o impacto que os setores fazem. Venues, hotéis, restaurantes, taxis, serviços, impostos todos estes elementos são positivamente impactados! Não podemos ficar “assistindo” esta “guerra”! São Paulo em especial é a referência na América Latina na organização de eventos. Possui ótimas venues e infraestrutura suficiente. Mas cadê a visão? Cadê a estratégia?  Os conventions bureaus não podem ficar com esta fatura sozinhos nas mãos! Nem as venues! E para deixar bem claro: #somosgregários #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia, #futurohíbridovirtual #eventosaoseguros #futuroseguro
Afinal o LIVE MARKETING não é para os fracos!