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Eventos retornam? Protestos aumentam

“Somos um milhão de famílias. Precisamos do apoio do governo para subsistência do setor”, dizia um dos cartazes


Mais de 1.000 profissionais participaram da Passeata com Cases na manhã deste domingo em São Paulo.
A movimentação de produtores e freelancers, que ficaram completamente desamparados com a pandemia, teve por objetivo reforçar a importância do setor de eventos que, antes da pandemia, movimentava anualmente R$ 250 bilhões em eventos corporativos e R$ 17 bilhões em eventos sociais, e dava oportunidade de trabalho a 6 milhões de profissionais.

Leia o artigo de Dil Mota

“Somos um milhão de famílias. Precisamos do apoio do governo para subsistência do setor”, dizia um dos cartazes

O ponto de concentração foi na Rua Mal. Maurício Cardoso, próximo da Praça Esct. Aldo Chioratt e foi supervisionada durante todo o percurso por uma equipe de produtores e seguranças, que atendeu todas as necessidades e as instruções necessárias faznedo com que tudo tenha ocorrido de forma pacífica e segura. 

“Foram seguidos todos os protocolos de segurança já autorizados. estes profissionais, mostraram que é possível fazer, que dão resultado e que oferecem uma infinidade de opções, ressaltou Ricardo Dias, presidente da Abrafesta, que esteve no local.

Os representantes desta classe  sugerem um regramento único ao setor seguindo os moldes internacionais para liberação da atividade de eventos em geral  e a apresentação do pleito com paliativos claros para a sobrevivência do setor, bem como alteração de leis vigentes que não atendem mais a realidade e necessidades da área técnica.

Passeata com Cases foi inspirada em ação realizada na Bélgica, Europa, onde o “Case” foi eleito como ícone representativo da área técnica de eventos. Em cada “Case” estarão contidos cartazes com mensagens de alerta e relacionadas em busca do apoio governamental pela retomada do setor de eventos.

Fotomontagem: Portal Poponlne
Veja como está a situação para retomada dos eventos

A decisão do Governo de São Paulo autorizando o retorno na Capital de teatros e salas de cinema com público sentado, desde que os lugares estejam marcados, além de todos os protocolos em vigor, abre oportunidade para realização de eventos corporativos e promocionais com número reduzido de pessoas.

Apesar de autorizado pelo poder estadual, o prefeito Bruno Covas declarou que na cidade de São Paulo estes espaços só serão reabertos quando a região estiver na fase verde. Para passar à esta fase, menos restrita, a taxa de ocupação de leitos e UTIs deverá ser entre 70% e 75%, além de outras regras, como até 40 internações por 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes por 14 dias, além da estabilidade já conquistada.

Todos os agentes do mercado de eventos corporativos estão atentos às oportunidades de retorno gradual das atividades no Estado, seguindo rigorosamente todos os protocolos de segurança. 

Porém esta prorrogação de prazo torna ainda mais dramática  dos produtores de eventos.

A segunda onda da pesquisa do Promoview, realizada na segunda semana de julho junto às agências especializadas de todo o país, mostra que a ausência dos eventos presenciais, desde 13 de março, já custou ao setor R$ 20 bilhões em prejuízos. 

Só no Estado de São Paulo, estima-se uma queda de aproximadamente R$ 12,5 bilhões por mês, atingindo cerca de dez mil empregos prejudicados. 

Em alguns casos, na realidade das pequenas e médias agências especializadas – maioria no país, as demissões chegaram a 100% dos colaboradores CLT. Mas os profissionais freelancers, que somam pelo menos 70% da força de trabalho deste mercado, ficaram completamente desassistidos.