O Promoview acompanhou a segunda edição do Buzz Summit, evento proprietário da plataforma Buzz Monitor, que aconteceu nesta quinta-feira (24). Com o tema “IA: Dá estratégia à realidade”, o encontro no Centro de Convenções Rebouças abordou os caminhos das estratégias de redes sociais e custumer experience (CX) na era da Inteligência Artificial.
“A nossa ideia com o Buzz Summit 2024 era levar conteúdo de qualidade para que isso provocasse nas pessoas, quando voltassem ao trabalho trabalho, o questionamento de ‘o que eu posso fazer diferente do que eu já estava fazendo?’. Então o conteúdo sempre é o nosso grande pilar de de entrega de informação. E a gente tem conseguido bastante isso”, Bruno Braga, Diretor de Novos Negócios e Marketing da Buzz Monitor.
As palestras permearam temas como as tendências do mercado, uso de Social Listening, atendimento humanizado e personalização, tudo atrelado ao universo de inteligência artificial. “A audiência aqui é bem diversa e a gente, pensando nisso, trouxe uma camada de informação variada entre as referências do mercado, para que cada um pudesse, não apenas ter aquele conteúdo da sua especialidade, mas também entender de outras áreas”, completa o Diretor.
Grandes marcas apresentaram cases, insights e a forma que utilizam as ferramentas no dia a dia, como Marisa, Casas Bahia, Petz, Meta, Google, Microsoft e Itaú, patrocinadora do Promoview durante o Rock in Rio. Agências parceiras também complementaram a conversa.
Conteúdos de destaque
O evento para 700 pessoas estava com o ambiente cheio e a programação seguiu o foco principal de demostrar a aplicação da IA nas redes sociais e atendimento. “A nossa preocupação foi relacionar perfis do nosso mercado que falassem com muita propriedade dos assuntos que a gente estávamos querendo do universo”, finaliza Bruno Braga.
IA no Social Listening e na criação de conexões reais
A inteligência artificial não é mais apenas uma tendência e sim uma realidade. Portanto, aqueles que utilizam estratégias de marketing, sendo empresas dentro ou fora do setor de tecnologia, precisam entender a importância da leitura dos dados, além de utilizar plataformas que auxiliem no processo.
E, durante essa leitura, também é necessário encontrar uma forma de conexão com o seu público. Mesmo que utilizar a IA neste processo, ainda mais pensando em atendimento, pareça uma contradição. Contudo, durante o painel “Atendimento: Utilizar IA para criar conexões mais humanizadas é um paradoxo?” , as varejistas Casas Bahia, Marisa e Petz trouxeram exemplos dos benefícios dessa aplicação.
“Uma forma que utilizamos a IA é para entender como o próprio analista faz esse atendimento de forma humanizada e diferente de um cliente para outro. Dentro da plataforma que utilizamos, ele tem a oportunidade de escrever o mesmo texto de formas diferentes ou da nossa página não ficar poluída. A ideia é que o cliente seja atendido de acordo com o seu perfil”, comenta Viviane Nobre, Gerente de Atendimento ao Cliente nas Casas Bahia.
Já na Petz, Thiago Meireles, Head de Experiencia do Cliente, exemplifica que a utilização de IA é voltada para facilitar a vida do cliente. “Hoje já não faz mais sentido para todos os assuntos os clientes terem que se adequar aos horários de atendimento. Então usamos inteligência artificial para que o cliente consiga consumir no momento que seja melhor para ele. Seja o horário comercial, seja durante os finais de semana ou as madrugadas”.
IA dentro das agências
No painel “Campanhas que conectam: Hiperpersonalização e Engajamento”, o público absorveu mais sobre o tema do ponto de vista das agências. Os relatos ilustraram como o processo de hipersonalização funciona dentro dessas empresas. Além de a maneira que os profissionais trazem a IA no dia a dia e se existe uma dificuldade dentro desse processo.
Segundo Felipe Rivello, Diretor de Digital da FBS Comunicação, a IA precisa fazer o que classifica como a “parte chata do trabalho”. Ou seja, encontrar e interpretar diferentes tipos de dados, de maneira que sobre tempo para o profissional exercer a criatividade.
Também abordando a frente de informações, Gilmar Borbély, Data Director da Publicis, infatizou a importância do gerenciamento centralizado. “Não adianta você ter uma IA em cada uma das frentes. Se você quer ter um relacionamento com uma experiência de IA com o seu consumidor, você precisa ter uma governança de dados para que a comunicação seja uniforme. Independente do canal que eu estou trabalhando”.
Por fim, dentro da discussão sobre as melhores maneiras de personalização, os questionamentos foram voltados para um assunto, até então, um pouco polêmico: existe limites para a utilização dos dados dos usuários? A resposta é bem clara: sim, toda a manipulação é precisa ser feita de acordo com a LGPD.
Dessa forma, de acordo com Bruno Paredes, Diretor de Estratégias e CX da Byoung, é fundamental que todas as empresas possuam um time jurídico focado somente nisso para evitar problemas futuros. “Essa lei, querendo ou não, é uma coisa nova. Existem equipes jurídicas que estão se preparando cada vez mais para isso. E é uma discussão que ainda não está completa e evolui cada vez mais. Então, acho que você ter pessoas capacitadas no seu time é fundamental, para que elas possam te orientar”, finaliza o Diretor de Estratégias.