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Pela primeira vez no Hemisfério Sul, Fórum Mundial da Água

Começa neste sábado (17), a programação do 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília . Pela primeira vez, o mais importante encontro para discutir o uso dos recursos hídricos no planeta acontece no Hemisfério Sul.

Começa neste sábado (17), a programação do 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília. Pela primeira vez, o mais importante encontro para discutir o uso dos recursos hídricos no planeta acontece no Hemisfério Sul. Cerca de 40 mil pessoas são esperadas na capital até o dia 23 de março.

Até quarta-feira (14), segundo o governo do Distrito Federal, dez chefes de estado já haviam confirmado presença, além do presidente da Associação Geral da ONU, Miroslav Lajcák, e da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay. Brasileiros de várias regiões, e estrangeiros de 150 países também se inscreveram.

Também pela primeira vez, o Fórum terá programação gratuita. Na Vila Cidadã, montada na área externa do estádio Nacional Mané Garrincha, mais de 350 atrações estarão disponíveis para turistas, moradores do DF e estudantes.

Compartilhando Água

O 1º Fórum Mundial da Água foi em 1997, em Marrakesh, no Marrocos. A partir de então, ele acontece a cada 3 anos em um país diferente. O último, em 2015, foi em Daegu, na Coreia do Sul. Em 2012, o encontro foi em Marselha, na França; em 2009 em Istambul, na Turquia; em 2006 na Cidade do México, no México; em 2003 em Kyoto, no Japão; e em 2000 em Haia, na Holanda.

O tema do encontro, no Brasil, será "Compartilhando Água". O objetivo, segundo os organizadores, é estabelecer compromissos políticos relacionados aos recursos hídricos e incentivar o uso racional, a conservação, a proteção, o planejamento e a gestão da água em todos os setores da sociedade.

Os inscritos poderão participar de atividades e discussões sobre temas como água e energia, economia, alimentos, cidades e ecossistemas, debates políticos entre autoridades governamentais e parlamentares, grupo focal de sustentabilidade.

No Fórum Cidadão, a ideia é ter um espaço para incentivar a participação efetiva da sociedade civil, além de exposições e feira.

Para as atividades pagas, até esta quarta-feira havia 12.900 inscritos, sendo 52,63% brasileiros e 47,37% estrangeiros. Segundo o GDF, 80% da rede hoteleira estará ocupada durante os dias de semana do evento, e 70% nos finais de semana, o que movimenta a economia local e deve dar um retorno de investimento estimado em R$ 40 milhões.