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GTM Cenografia deixa sua marca nos ambientes do Dekmantel Festival São Paulo 2018

Reconhecida por seu comprometimento na execução cenográfica de grandes eventos, a GTM Cenografia foi novamente a responsável pela fabricação e montagem dos ambientes que compuseram o Dekmantel Festival São Paulo.

Reconhecida por seu comprometimento na execução cenográfica de grandes eventos, a GTM Cenografia foi novamente a responsável pela fabricação e montagem dos ambientes que compuseram o Dekmantel Festival São Paulo.

Realizado pelo segundo ano consecutivo na capital paulista, o festival holandês trouxe, desta vez para o terreno do antigo Playcenter, grandes nomes da música eletrônica mundial, como Modeselektor, Four Tet e Nina Kraviz.

E, para dar conta de todas as demandas envolvidas com a montagem dos espaços, a GTM Cenografia mobilizou um verdadeiro batalhão de profissionais. “Acredito que o maior desafio deste projeto foi manter a coesão entre todas as equipes envolvidas. Falando apenas da parte da GTM, tivemos cerca de 100 pessoas trabalhando direta e indiretamente, entre detalhamento de projeto, fabricação, montagem e desmontagem”, enumera Brunno Vuoto, gestor de soluções da GTM Cenografia.

A responsabilidade era enorme. Apesar de não ter mais as estruturas dos brinquedos que fizeram a história do parque, o terreno na Zona Oeste de São Paulo despertou lembranças felizes em boa parte do público que foi ao festival.

O clima de saudosismo, aliado aos espaços arborizados, criou a atmosfera perfeita, aproximando a edição brasileira do evento ao original holandês, realizado em um bosque. “O Dekmantel Festival São Paulo deste ano contou com uma disposição interessante de palcos, que ficaram bem divididos ao longo do terreno do antigo parque. Cada espaço contou com uma atmosfera distinta, fazendo com que o som de um local não atrapalhasse o outro”, explica Antonio Carlos Figueira de Mello, sócio do escritório Superlimão.

Responsável pelos projetos de três espaços – inclusive do Main Stage – em parceria com Coletivo Sala28 e com o designer Sérgio Cabral, a empresa procurou usar em seus projetos elementos que valorizassem o verde do local.

“Para o palco principal, por exemplo, trabalhamos muita transparência, com estruturas extremamente leves, executadas em policarbonato alveolar, trazendo transparência para a estética do projeto. Um desenho que trouxe a luz e, ao mesmo tempo, despertou sensações no público, com um DNA bem brasileiro”, descreve. Segundo o designer Sérgio Cabral, a escolha do policarbonato alveolar não foi por acaso. “Ao contrário de um festival trance, que tem mais cores, o Dekmantel Festival São Paulo é minimalista. Estudamos o conceito do evento e buscamos materiais que dessem um resultado plástico interessante. Com ele, conseguimos uma boa refração de luz”, detalha.

O escritório Sala 28, que também contribuiu com o projeto do Main Stage, buscou proporcionar ao público uma experiência além do som. “Criamos algo bem visual, em sincronia com o áudio, apostando nas placas de policarbonato para fazer o rebate da luz no fundo do palco, mostrando um DNA bem brasileiro”, explica Rodrigo Machado, stage/light designer do Sala 28.

Comprometimento da GTM foi fundamental para o sucesso

O DNA brasileiro também se fez presente nos outros espaços. Para o bar da Stella Artois, o designer Sérgio Cabral projetou e fez a mão uma estrutura de redes e cordas, em um trabalho de vários dias. “A trama de corda sustentava a lona da cobertura, como se fosse uma teia de aranha, cujo resultado cenográfico ficou bem interessante. Usei como referência o vermelho da marca”, detalha. Segundo Antonio Carlos Figueira de Mello, a ideia era proporcionar uma viagem ao mundo real.

“A estrutura convidava o público a deixar o celular de lado em troca de uma cerveja, fazendo com que todos curtissem o festival, ganhassem uma cerveja e não só tirassem fotos”, explica. Já no espaço da cerveja Hoegaarden, que comportou o palco Na Manteiga Rádio, Sérgio Cabral e o Superlimão foram um pouco mais comportados. “Seguimos a linguagem da marca, com vegetação abundante. Para o Na Manteiga, fizemos uma caixa de OSB, um composto com fribras longas de madeira. Em resumo, pensamos soluções inteligentes para um projeto eficiente”, afirma Antonio Carlos.

Para esses profissionais envolvidos no festival, contar com a GTM Cenografia nas etapas de execução e montagem desses espaços foi a certeza de que o trabalho seria executado com precisão e bom senso. “Estar com a GTM é garantia de que há flexibilidade na execução em tempo hábil, de acordo com as demandas de um festival desse porte, e com as melhores soluções para eventuais percalços no caminho”, afirma Sérgio Cabral. “Um dos diferenciais da GTM é sua equipe, que tem capacidade técnica para executar e muita vontade de fazer. Para o Superlimão, isso traz segurança de que as coisas vão acontecer”, completa Antonio Carlos.

‘Ninjas’ da GTM Cenografia executaram projeto à risca

O palco mais “escondido” certamente foi o Selectors, posicionado entre o Gop Tun e o UFO, mas entre algumas árvores. Os três espaços foram concebidos pelo escritório Studio 28, que tem um histórico de parcerias com a GTM Cenografia.

“Já trabalhamos com a GTM em alguns eventos corporativos e no festival do ano passado. Costumamos dizer que a GTM tem um ‘ninja’ de cada área, e todos atuam como um grande time. Eles realizaram coisas que pareciam impossíveis, e a pré-montagem deu muita segurança no resultado, porque, sem um trabalho bem feito, o nosso resultado não seria atingido. A GTM executou as nossas ideias à risca”, detalham Junior da Costa Carvalho, stage/light designer da Studio 28.

Para o Gop Tun – considerado pela organização do festival um palco diferente, com a inserção de músicos e banda misturados aos DJs –, a aposta foi desenvolver uma linguagem baseada no LED Digital. “Fizemos uso de iluminação cênica combinada a elementos teatrais, tais como TV de tubo, cadeiras diferentes e outros materiais. Tudo para combinar com o estilo da festa Gop Tun, para a qual trabalhamos há alguns anos”, descreve Rodrigo Machado.

O UFO, por sua vez, recebeu iluminação mais quente e recursos especiais para garantir o movimento. “Usamos um painel ao fundo, com ventiladores, para dar movimento com o próprio vento. Controlamos cada um dos 18 ventiladores, gerando movimento na cenografia, que ‘dançava’ com a música, por meio de um software que criamos especialmente para esse fim”, observa. E o palco Selectors, cujo line-up era formado por DJs que prezam pelo vinil, ganhou uma caracterização mais estática. “Foi um resultado bem interessante, que ajudou a ressaltar a selva e a magia do lugar”, comenta Junior da Costa Carvalho.

A GTM Cenografia é conhecida por testar antes de usar – e se tratando de um festival tão importante, não deixaria de fazer a pré-montagem para checar na fábrica se tudo estava de acordo com os projetos. Todo processo foi realizado na fábrica da empresa, em uma infraestrutura coberta de 10 mil m2 totalmente preparada para uma operação desse porte.

“A montagem das estruturas, testes de cores da pintura das torres do Main Stage, toda estrutura de madeira do palco Selectors, o fundo de palco do palco UFO, as coberturas do palco Gop Tun, logos, bares, a estrutura do Na Manteiga Rádio, tudo foi pré-montado e fabricado antecipadamente, dando segurança total aos clientes e possibilitando um resultado harmonioso e impactante para o público”, finaliza Rodrigo Monteiro de Barros, diretor geral da GTM Cenografia.