Eventos são encontros de comunidades. Serão híbridos/virtuais com certeza. Este “hibridismo” vai oferecer possibilidades de expansão das audiências e não será um substituto aos eventos presenciais. Será um complemento tecnológico muito útil.
Hoje vou fazer uma outra reflexão fundamental neste momento de retomada do setor.
Os eventos presenciais são o formato dominante dos eventos corporativos e com foco em negócios há muitos anos. Para falar a verdade, o formato dos eventos presenciais remete ao “Circus Maximus” na Roma antiga, na minha opinião.
Existia-um organizador, um tema, provavelmente um budget, uma data, duração definida, um local e uma audiência específica! Não se alterou muito nestes 2.500 anos, não é?
Ah! hoje provavelmente teria uma concorrência entre 8 empresas para organizá-lo. É triste este comentário e não alegre.
Mas tirando as concorrências de lado, se formos analisar os eventos presenciais de hoje não ocorreram muitas evoluções desde a Roma antiga, concorda?
Nos eventos presenciais acontecem as conexões comerciais e emocionais. Saber utilizar os 5 sentidos é o grande diferencial dos eventos presenciais. Mas agora, recentemente, uma dinâmica se alterou!
Os eventos deixaram de ser somente uma referência física, um local, um espaço…
Com as tecnologias híbridas e virtuais, os organizadores de eventos se viram na posição de enriquecer as ofertas de como os participantes podem participar dos eventos.
Não estou falando dos programas de auditório ou dos grandes eventos esportivos que sempre usaram tecnologias para atingir audiências híbridas (os presentes nos auditórios e estádios, mais os telespectadores em casa).
Estou falando de convenções de vendas e congressos que “descobriram” o potencial em serem realizados em formatos híbridos. A diferença para os programas de auditório e torcidas nos estádios? A interação.
As tecnologias híbridas e virtuais permitem que os eventos presenciais tenham uma audiência ampliada com a participação virtual, e estes “participantes distantes” possuem formas de interagir com o conteúdo do evento como nunca se imaginava!
Outro dia participei de uma conferência que estava sendo organizada fisicamente em NYC, e, na hora do coffee break, (ok! eu peguei meu café na minha cozinha mesmo!) fiz o networking com uma pessoa que estava em Miami e a outra na Letônia!
Por razões distintas não viajamos para participar do evento presencial, mas por possibilidades técnicas assistimos a mesma palestra e discutimos como o que foi apresentado lá pode ser usado nos nossos respectivos negócios. Coffee break virtual!!
Se os organizadores de eventos continuarem a ver os eventos somente como um local físico onde tudo acontece lá no mesmo espaço eu acho que praticarão uma “miopia organizacional”.
Os eventos híbridos e virtuais vieram para ficar. As tecnologias já existiam antes da pandemia concorda? Na pandemia fizemos uma experimentação global e deu certo, gostamos!
Pense nisso. A tecnologia veio para ajudar, não para atrapalhar.
Para deixar bem claro: #somosgregários #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia, #futurohíbridovirtual #eventosaoseguros #futuroseguro.
Afinal, o live marketing não é para os fracos!