Eventos são encontros de comunidades. Comunidades se encontram regularmente. Existem possibilidades híbridas para estes encontros.
Mas quando falamos nos encontros presenciais necessariamente precisamos de um local. As venues (termo genérico que define qualquer local com infraestrutura técnica para receber grandes grupos de pessoas e ativações de marca) não se limitando a centro de convenções, hotéis ou pavilhões, existem nos mais diversos formatos e localidades.
Existem as venues mais preparadas e venues mais básicas. É o formato do evento que define qual a venue que deverá ser utilizada.
Com a pandemia, várias (ou quase todas), passaram por momentos difíceis. De um momento em que era quase impossível achar uma data para realizar uma feira de negócios na cidade de São Paulo, viramos rapidamente para um momento que estas venues permaneceram fechadas por vários meses.
Neste processo de aprendizado, o que será que o setor de venues aprendeu sobre os desafios do setor de eventos pós-Covid? Saber utilizar os cinco sentidos o grande diferencial dos eventos presenciais em relação ao mundo virtual. Híbrido como uma alavanca de audiência. Estes foram os aprendizados dos organizadores. Dos clientes das venues.
Mas e as venues?
Os eventos deixaram de ser somente uma referência física, um local, um espaço…
Então é previsível que este mundo híbrido afete ao negócio das venues de forma direta.
Para as venues, creio que fica o aprendizado de ampliar o seu escopo de receitas ampliando os serviços oferecidos (além do foco único na locação de datas para organizadores de eventos).
Observei venues que viraram “hospitais” (Anhembi). Observei venues que viraram ‘estúdios” (Fecomércio e PRO Magno). Observei venues que definiram “ativações de marca” em formato definitivo (Tesla no Las Vegas Convention Center).
Venues que venderam os “naming rights”. Venues que trocaram de “naming rights”. Acho que infelizmente algumas viraram depósitos logísticos.
Outras fizeram reformas com enfoque em tecnologia, e, em paralelo, locais antes não utilizados por eventos se preparam para entrar no setor (Novo estádio do Real Madrid, na Espanha).
Não está fácil para ninguém. Até disrupção as venues enfrentaram. Mas será que todas estas movimentações e investimentos são suficientes para garantir um futuro rentável?
Saber receber os eventos híbridos oferecendo tecnologia em pacotes e formatos com foco nos usuários será um grande diferencial.
Conseguir uma eficiência operacional na gestão fundamental. O novo estádio do Real Madrid ao toque de um botão se transforma de um gramado para jogos de futebol em um piso liso para realização de feiras e eventos corporativos.
O Lollapalooza acontece em um autódromo. Existe um hub de inovação de startups dentro do Allianz Parque em São Paulo. Saber se reconfigurar será uma arte.
Conseguir entender e ofertar a utilização dos 5 sentidos humanos durante os eventos será a grande parceria possível entre as venues e os organizadores de eventos.
Todos estão juntos no mesmo barco. E você já pensou na venue ideal para o seu evento híbrido em 2022?
Minha sugestão é… antecipe o seu planejamento pois o ano será de alta atividade no setor.
Eu desejo que as venues trabalhem muito no ano que vem!
Para deixar bem claro: #somosgregários #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia, #futurohíbridovirtual #eventosaoseguros #futuroseguro
Afinal, o live marketing não é para os fracos!