A gente discute o óbvio como se ele não fosse.
Nada mais será normal… ou novo.
Tudo será lembrança de um tempo passado e vivido e tudo, doravante, pelo menos durante um tempo, preocupações da vergonha na cara que sempre dura pouco.
Como será a primavera?
Com flores, luz, Sol e natureza resplandecente, especialmente se tivermos menos gente na rua, porque, se tivermos, a NOVA PRIMAVERA será menos bonita, porque não respeitamos a natureza.
Como será o Natal?
Com o Papai Noel que existe em nós, o das promoções, bem-vindas, de verdade, e, infelizmente, as oportunistas também. Famílias juntas, cozinhando o que der, mas felizes, especialmente, as que puderem estar juntas à mesa.
O presente seremos nós mesmos e os possíveis abraços reais e até mesmos os virtuais.
Nunca teremos tanta lembrança do verdadeiro significado do Natal, daí Jesus vai receber preces-abraços, tanto de pedidos, dos que só pensam nele nessas horas, quanto de agradecimento, daqueles que sabem que só quem teve fé passa ou passou por isso sem tantos medos.
Como será o Réveillon?
Como sempre, um espetáculo. Dessa vez mais humano, em família, dentro das posses e condições de cada um.
Do peru ao franguinho, do champanhe à cerveja. Todas terão o mesmo brinde: SAÚDE! E ADEUS ANO VELHO…
Ah, as lágrimas, as lágrimas virão.
De alguns, pela saudade, ausência ou respeito aos que não estarão presentes fisicamente.
A alegria e riso também…
Porque os que desertavam da mesa para rua ficarão em casa talvez por medo, consciência ou mesmo por não terem o que fazer.
Ou seja, teremos o tal NOVO NORMAL: o ano novo.
Descobri no Google que, na esfera religiosa, como produto de dois números sagrados o 7 e o 3, que 7 x 3 é igual a 21, que é considerado um número relacionado à PERFEIÇÃO.
A cabala o interpreta, o 21, como um caminho da CONCILIAÇÃO e representa as BÊNÇÃOS DE DEUS. Oxalá! Deus quer e assim será.
Então…
Então o Carnaval vai rolar!
Ou não.