Eventos são encontros de comunidades. Existem muitos fatores além da pandemia que com certeza irão afetar os eventos no futuro. Essa é a minha visão.
O aprendizado tecnológico de todos nós foi muito acelerado nestes últimos meses. Tanto quem organiza, como quem participa. Esse é o truque!
Todos nós passamos pela vivência (e em alguns casos pela exaustão) dos modelos 100% virtuais por razões óbvias. Mas agora fica o aprendizado que essas possibilidades híbridas são expansivas e não limitantes ou substitutas daquilo que conhecíamos até agora.
Mas-para que este mundo híbrido aconteça e seja relevante precisamos de vários fatores trabalhando a nosso favor:
Inclusão digital: Não adianta fazermos isso para uma classe específica, conceitualmente todos têm que ter a possibilidade de participar. A regra de ouro é a relevância do que iremos fazer.
Infraestrutura decente: Pavilhões e hotéis que ainda veem a cobrança do acesso ao Wi-Fi como fonte de receita estão vivendo em outro século. Hoje isso é a base “inferior” da pirâmide de Maslow. Eu estou falando sério!
A instalação da infraestrutura 5G (ao menos nas Capitais brasileiras) está previsto para começar a funcionar em 2022. E isso vai revolucionar muitos mercados que conhecemos.
A ampliação da oferta do streaming (velocidade, redução da latência e acessibilidade) vai ser ainda mais impactante para os eventos que o 5G na minha opinião, pois vai poder oferecer serviços e engajamento de “duas mãos” para o nosso setor.
Se hoje já estamos vendo o impacto do streaming nos serviços de TV por assinatura (pensa na Netflix e no Disney+), e logo veremos o impacto do live commerce no varejo tradicional (pesquise sobre o Taobao na China para entender o meu ponto de vista) como uma verdadeira e sem volta humanização do e-commerce, e, mais do que isso, uma verdadeira possível revolução nos formatos de eventos B2B que conhecemos hoje.
OK! tem a tal da experiência e os 5 sentidos que ainda não foram equalizados pelo pessoal da tecnologia. Mas pensa em 10 anos a partir de hoje! Forte, né?
Esta é, portanto, a minha análise em relação a possíveis impactos no setor de eventos nestes tempos pandêmicos, no qual a necessidade de se comunicar e interagir com as diversas comunidades que existem por aí aumentou exponencialmente.
Para deixar claro, somos gregários, #eventospresenciaisforever. Afinal, o live marketing não é para os fracos!