O Artsy Club é responsável por trazer o projeto Sofar Sounds a São Paulo.
O Sofar Sounds
Criado em Londres, em 2009, o Sofar Sounds é uma experiência única de música ao vivo, em que o público compra o ingresso sem saber o endereço exato e o line-up de apresentações.
Dessa maneira, o local é divulgado com 48 horas de antecedência, enquanto as atrações são reveladas apenas na hora do show. Esse fator surpresa, aliado a uma curadoria de peso e a performances intimistas, é o que faz o projeto ser um grande sucesso em mais de 400 cidades pelo mundo.
São Paulo é uma delas, graças ao Artsy Club, que organiza o projeto na cidade há 11 anos. Em 2023, foram realizadas 15 edições, somando 45 artistas e 3 mil participantes. E o primeiro Sofar Sound São Paulo de 2024 já tem data marcada para 25 de janeiro, dia do aniversário da capital paulista.
Objetivos
“O principal objetivo do Sofar, que chamou a atenção da nossa produtora Artsy Club para trazer a iniciativa para o Brasil, é o fato de conectar artistas de todo o mundo com pessoas que estão predispostas à descoberta, em um formato intimista e em locais itinerantes e inusitados. Os artistas que se apresentam são secretos, não anunciados, o que cria uma experiência totalmente diferente de qualquer outro show de música“, afirmou Dilson Laguna Jr., cofundador e diretor criativo do Artsy Club.
Impactos e resultados
“Desde de que o Artsy Club trouxe o projeto para o Brasil em 2012, os impactos gerados foram muito acima do que nós podíamos imaginar, além da alta adesão do público, os ótimos resultados comerciais e de parcerias com marcas, selos e gravadoras, teve um elemento de impacto social que se mostrou ser o mais importante para nossa parceria com o Sofar. No Brasil, a oportunidade para novos talentos e artistas emergentes é escassa, portanto uma plataforma como o Sofar vem servindo como espaço para talentos que quase não encontram onde apresentar sua música“, destacou Juliana Laguna, cofundadora do Artsy Club.
De acordo com eles, ao longo desses 12 anos, passaram pelo evento alguns artistas como Iza (2014), Rubel (2014), Luedji Luna (2016), Xênia França ( 2017) que estavam no começo de suas trajetórias e encontraram no Sofar Sounds um espaço para se apresentar livremente, gerar um conteúdo audiovisual de alta qualidade em um canal global com 1.4M inscritos no Youtube, e se conectar com um público totalmente novo.
Dilson e Juliana ainda recordam que, além de criar um elo muito forte com o público presencial e online, as parcerias com marcas, agentes locais e demais parceiros que o Artsy Club gerenciou no Brasil ao longo desses 12 anos foi o que possibilitou que o projeto tenha alcançado tantos feitos regionalmente, contribuindo para o cenário independente e alternativo brasileiro e gerando entregas muito relevantes para os parceiros ao longo dessa dúzia de anos.
No Brasil, foram mais de 600 shows realizados em 14 cidades brasileiras, mais de 2.500 artistas que se apresentaram, mais de 25 branded partnerships e mais de 150 mil pessoas que já conferiram de perto essa experiência.
“Dessa maneira, o projeto acaba impactando na formação de público para os criadores de música, abre novas possibilidades de espaços que normalmente não têm shows de música, oferece oportunidade a novos talentos e artistas emergentes, além de gerar um acervo potente de performances em audiovisual“, conclui Dilson.
Experiência presencial intimista
Para os irmãos e sócios do Artsy Club, a experiência presencial precisa ser medida também em profundidade, não só em números finais exatos, uma vez que a capacidade de influência e conexão em um ambiente mais íntimo, informal, é muito maior do que se comparar com o cenário contrário.
“Aliado a isso, se você garante com uma entrega de alto padrão em todos os detalhes, você constrói uma relação muito mais sólida com o público, que é o que entendemos ser o grande sucesso da Artsy Club nessa parceria com o Sofar Sounds. A experiência presencial nesse formato intimista também garante uma conexão muito mais profunda com o público, que passa a ter um engajamento maior com o evento. Hoje temos uma comunidade brasileira que acrescenta muito aos projetos do Artsy Club recomendando artistas, lugares e amplificando cada vez mais as iniciativas”, finaliza Juliana.
Fotos: Divulgação