A gente acessa números, gráficos, informações, previsões e comparações alarmantes, e, obviamente, devemos ser solidários com todas as vítimas, suas famílias e com tudo o que vem acontecendo.
Diante disso, vêm fortes reflexões, grandes questionamentos e o convite para revermos o que fazemos, no que trabalhamos, como nos comportamos perante o mundo e como viveremos a nossa vida nesta nova fase do mundo.
No meio deste quadro, é extremamente louvável a maturidade das mudanças de mindset, os movimentos que buscam mudanças na sociedade, nos hábitos e nas relações comerciais.
Como a Ampro buscando uma relação justa entre clientes e agências e apoiando projetos como: “Precisamos discutir a nossa relação”, “Job entregue. Job pago”, “Go Live” e muitos outros.
Pois é a união de empresas, profissionais, líderes e associações que farão a diferença e mudarão as coisas. Meu #MTT (MondayToThank) de hoje vai para alguns destes profissionais que buscam justiça, senso de community e preocupação com a sustentabilidade em todos os níveis.
Gratidão ao Alexis, Wilson, Célio, Patrícia, João, Tony, Fabio, Sueli, Ronaldo, Aline, Mônica, Líbia, Luciano, Adriano, Daniela, Júlio, Sérgio, Mônica, Clinton, Sandra, Carmem, Carlos, Denise, Silvana, Elza, Tiago, Rafael, Edmilson, Igor, Daniela, Jô, Marcos, Roberta, Flávia e muitos outros.
Digo tudo isso em meio ao chocante número de óbitos do Covid19, propondo continuarmos a viver e de forma plena, pois isso não é um desrespeito com eles, as vítimas ou aos profissionais da linha de frente do combate. Talvez seja, sim, a forma mais correta em os homenagear: vivendo e fazendo a engrenagem do planeta continuar funcionando. Afinal o show e a vida não podem parar!
Não devemos viver o luto, a tristeza ou a depressão que vem até nós, mas buscar esperança, boas energias e as expectativas mais otimistas. Não acho que a ignorância seja uma bênção, mas é abençoada a decisão em saber escolher o lado do copo meio cheio ou do meio vazio.
E se você está em busca de propósito, talvez ele comece por viver a própria vida na sua plenitude, conjugar os verbos de ação positivos, e com segurança e proteção.
Claro que por traz de muitos gestos magnânimos que vemos no mercado, possam existir mais motivos mercadológicos do que altruísmo.
Ninguém é tão bobo assim para ser convencido por boas ações (que precisam ser bem recebidas), daqueles que a gente sabe que de bonzinhos não têm nada. Mas isso será cobrado, já que mudar a linha de produção para produzir algum item parece muito mais fácil do que mudar o mindset de quem pensa só em suas vantagens.
Sim, nosso mundo foi ou é mais .com do que .org e é muito cômodo a gente usar a terceira pessoa ao falar que o mundo precisa mudar, como se não fizéssemos parte dele. Quem precisa mudar somos nós, e, isso sim, tem o poder de alterar tudo.
Precisamos dar risada, ver as coisas com leveza, não levar tudo tão a sério, deixarmos de sermos conduzidos ao lugar ou ao pensamento comum, às ideias generalistas e entender que quem oferece cerveja, carro, seguro ou uma máscara com grife, está de alguma forma fazendo seu papel.
Oportuno ou oportunista, com mau ou bom gosto, pertinente ou fora da realidade, ele tenta girar sua roda. E cabe a nós escolher o consumo deles ou não, cabe a nós aceitar suas regras ou não, obviamente entendendo o impacto disso.
Se fazer nossa parte faz parte: O que estamos fazendo para a vida continuar?!
Não vamos nos abater. Vamos viver e valorizar o que muitos estão perdendo, pois cabe somente a nós fazer “The life must go on”!