O Brasil é a aposta da L’Oréal no quesito sustentabilidade. As fábricas de São Paulo e Rio de Janeiro são as pioneiras na implantação dos novos processos produtivos que já representam uma economia anual de R$ 4 milhões, referentes à diminuição no consumo de água, energia elétrica e redução de custo para destruição dos resíduos gerados.
Esses resultados fazem parte de um conjunto de metas nomeado “Sharing Beauty with all” (Compartilhando a beleza com todos) que visa reduzir o impacto ambiental da companhia em 60% até 2020.
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Em 2013, a L’Oréal registrou mundialmente uma diminuição em 43,1% nas emissões de gás carbônico, 26,7% no consumo de água por produto e em 19,6% de energia. No Brasil, os índices são ainda mais promissores: até abril deste ano a redução nas emissões de CO² foi de 60%; 35% na utilização de água e 41% de energia.
As medidas empregadas nas fábricas brasileiras representaram a economia de mais de 150 mil metros cúbicos de água. Em energia, a queda foi de 18 milhões de quilowatts/hora, o equivalente ao consumo diário de um milhão de pessoas.
Entre as práticas adotadas para alcançar esses indicadores está o uso da Caldeira Flex, na fábrica de São Paulo. A tecnologia substitui o gás natural pelo etanol da cana-de-açúcar na produção de cosméticos. A indústria já começou a instalação da mesma tecnologia na fábrica carioca.
Outro projeto que se destaca é o ATM (Ativador Metabólico) que reduziu a zero os resíduos gerados no tratamento de efluentes. Antes a unidade produzia 330 toneladas de lodo biológico por ano, apenas na unidade paulistana. A companhia pretende levar estes processos paras as suas fábricas da Itália e da França.