A fase final da Liga Mundial de Vôlei foi cercada de expectativas não apenas dentro de quadra na edição de 2015. Realizado no Rio de Janeiro, no Ginásio do Maracanãzinho, o evento serviu como o primeiro teste para as Olimpíadas do ano que vem. Para o ex-jogador e atual gerente da modalidade no comitê organizador do Rio-2016, Giovane Gavio, a cidade foi aprovada.
“Passamos no teste, que era nosso principal objetivo nesse evento. Foi importante ver os voluntários engajados e comprometidos com os Jogos. A torcida também provou que o Brasil é o país do voleibol e, mesmo sem a seleção brasileira, veio torcer para o espetáculo.” disse Giovane.
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Apesar da eliminação da seleção brasileira ainda na primeira etapa das finais, após uma vitória e uma derrota contra Estados Unidos e França, o Maracanãzinho fechou o evento com um público somado de mais de 30 mil pessoas nos cinco dias de disputas.
Sem o Brasil, o comportamento da torcida no ginásio virou uma atração à parte. Talvez por causa da suposta “marmelada” que teria sido feita entre França e Estados Unidos no último jogo da primeira fase para eliminar os brasileiros, a torcida carioca escolheu apoiar Polônia e Sérvia nas semifinais.
Deu certo apenas para os sérvios, que bateram os norte-americanos de forma surpreendente. A França venceu a Polônia, atual campeã mundial, e seguiu para conquistar o título inédito da Liga Mundial com um três a zero sobre a Sérvia, mesmo jogando contra a torcida brasileira mais uma vez.