A mãe de todos os problemas é a ingratidão.
Há dúvidas de onde vem a palavra.
Enquanto uns dizem vir do antigo provençal “maire”, outros insistem na origem latina “madre”, “mater” e existe até mesmo quem diga que a palavra mãe tem a ver com “aquela que trabalha com malhas”.
Vai entender o filho da mãe que tem razão.
Tudo tem que ter mãe. Pelo menos é o que pensamos. Pode faltar pai, mas mãe não.
Tem a Mãe Natureza, Mãe do PAC, Mãe de Deus (de Deus? Tá errado, Mãe de Jesus, né? Ih! Tava rezando a Ave Maria errado, pelo jeito.)
Tem frase de mãe, tipo:
Você achou isso aqui? Não? Então vai guardar no lugar certo!
Um dia você vai ter filhos iguais a você, aí vai ver o quanto eu sofro.
Quando você for dono do próprio nariz, você faz o que quiser.
Enquanto estiver no mesmo teto que eu, vai fazer o que eu mandar.
Não importa se todo mundo tirou nota baixa, eu não sou mãe de todo mundo!
Tá chorando por quê? Pode engolir esse choro agora, senão vou te dar um motivo pra chorar, já já!
Vem comer, senão vai esfriar.
Vai sair com quem? Quem é fulano? De onde você conhece ele?
Vou contar até 3…
Esqueceu?! Só não esquece a cabeça porque tá grudada no pescoço.
Eu avisei, não avisei?
Tá pensando que tá falando com quem? Me respeita que não sou teus amiguinhos da rua não.
Me responde de novo, que eu te quebro os dentes.
Você é igualzinho ao seu pai!
Em casa a gente conversa
Antonio Teixeira Coelho Filho (o seu nome completo, sempre anunciado em alto tom e pausadamente. Aí, fu…).
Se eu for aí e achar, você vai ver…
Por que você não atende essa droga de celular?
Você quer me matar, é?
Tá levando um casaco? Vai esfriar, hein!
Você me respeite, eu sou sua mãe!
No dia que eu sumir…
E elas somem.
E aí a gente percebe como era bom ser filho da mãe.
Tá, eu sei que foi domingo passado, mas dia da mãe não é todo dia?
Então, nessa terça, homenageio as mães presentes, as mães-presentes, as que sumiram no tempo, mas não nas memórias.
As suas mães, as mães do pessoal do Promoview, as mães que trabalham nas agências, Mães Produtoras (que também são nossas mães muitas vezes), criativas, atendimento, planners, a do cafezinho, Mães da Ampro, mães dos articulistas, a mãe do Dil Mota, um pouco minha, a Val Coelho, à mãe dela, mães dos meus filhos, e, lógico, a minha mãe, Dona Dora.
Aproveitando Drummond, termino:
…Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Eh, mãe, não sou mais menino…
Sou sim.