Já faz tempo que ouvimos de que há indícios de estabilização ou recuperação econômica e que os empresários estão otimistas.
Também já faz tempo que ouço dizer que quando a economia vai mal o setor de live marketing se fortalece, pois são esses momentos que fazem com que as nossas ferramentas sejam mais necessárias e eficazes na contenção das perdas, ou seja, crise econômica é sinônimo de crescimento do marketing promocional.
Por outro lado, também é comum nos depararmos com a tese de que, em uma economia em crescimento, o live marketing é fundamental para a conquista de novos consumidores e para que não deixemos os ganhos para a concorrência.
Mas, afinal, o que é melhor para nós: crise ou desenvolvimento? E quem está certo? Na minha modesta opinião, ambas as teorias estão corretas.
Não pela crise ou pelo crescimento da economia simplesmente, mas, sobretudo, pelo nosso propósito. Live marketing é isso: UM PROPÓSITO! Um conjunto de ferramentas que aproximam, criam vínculos, proporcionam diálogo, provocam e permitem experiências entre marcas e consumidores.
Maravilhoso, não é? Afinal, que venha a tempestade ou a bonança, nós sempre seremos privilegiados.
E aí estamos nós, no primeiro bimestre de um novo ano, tentando adivinhar (não errei não, quis dizer adivinhar, mesmo), como chegaremos ao seu final. E começamos fazendo uma avaliação do ano que recém se encerrou.
O ano de 2019 já começou sem a Caixa Econômica Federal autorizando promoções. Além disso, nos trouxe outras mudanças muito positivas, no que diz respeito à legalidade das ações promocionais.
A Secap/ME (novo nome da Sefel/MF, que já foi a Seae/MF…ufa!), agilizou seus processos, flexibilizou e modernizou alguns entendimentos antigos, e, com isso, fez com que o processo de autorizar uma promoção deixasse de ser o nosso gargalo para a implementação das ações.
Este movimento, começou em 2013 quando a Caixa Econômica Federal anunciou a assinatura do Convênio com a Ampro no I Congresso de Live Marketing.
O mercado reagiu e o resultado começou a aparecer, como pode ser visto no quadro abaixo, que mostra as autorizações concedidas a partir de 2015:
ÓRGÃO | ANO | ||||
2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | |
Ministério da Economia | 635 | 638 | 601 | 570 | 6.351 |
Caixa Econômica Federal | 3.291 | 3.569 | 3.766 | 4.683 | 0 |
Total de autorizações | 3.926 | 4.207 | 4.367 | 5.253 | 6.351 |
% Crescimento s/ano anterior | 7,2 | 3,8 | 20,3 | 20,9 |
Em 2019, os resultados vieram ainda mais rapidamente: foram 6.351 promoções autorizadas, contra 5.253 em 2018, ou seja, um aumento de mais de 20%, em apenas um ano! E pode-se notar que este crescimento seguiu a tendência do ano anterior.
Cabe apenas esclarecer que, até a data da entrega deste artigo, eu ainda não havia tido acesso aos números de arrecadação tributária (IR) e da Taxa de Fiscalização, mas prometo que, assim que os tiver em mãos, compartilho com todos.
Resumindo, temos aí uma comprovação de que a redução da burocracia, a facilitação dos caminhos para quem quer trabalhar dentro da lei, a compreensão da necessidade de mudanças e modernização dos entendimentos, traz benefícios para todos: as empresas e agências sérias melhoram seu desempenho por conta da redução da concorrência desleal, o Governo aumenta a arrecadação e melhora a sua fiscalização, o consumidor tem mais segurança em participar das nossas ações.
Tudo isso aumenta a luz no fim do túnel e a traz até para dentro dele. É possível enxergar mais possibilidades, e, com isso, esperar mais investimentos, e, claro, mais trabalho.
Que venha o resto do ano, pois estamos mais LIVE do que nunca!