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Meta, empresa por trás do Facebook, sofre crise e poderá fazer demissões

Gigante de tecnologia de Mark Zuckerberg não estaria obtendo bons resultados com metaverso o que poderá levar ao corte de milhares de vagas

Ao mesmo tempo que anunciou um projeto audacioso no Brasil, o Creative Minds Roundtable, hub de inovação que discute a indústria criativa no mundo imersivo e conta com nove brasileiros de destaque em suas áreas, a Meta empresa por trás do Facebook, poderá seguir o mesmo plano de demissões em massa do Twitter.

E, de acordo com o The Wall Street Journal, a previsão é de que o layoff comandado por Mark Zuckerberg seja o maior da indústria de tecnologia nos últimos meses, o que também marca a retração desse setor – que viveu um período de crescimento durante a pandemia.

 Mark-Zuckerberg admite que a Meta poderá terminar 2023 com menos funcionários (Drew Angerer/Getty Images)

Rumores indicam que a Meta já notificou mais de 87 mil funcionários e pediu para que cancelassem qualquer viagem marcada para a próxima semana. Não existe confirmação de quantos funcionários devem ser afetados pelas demissões. Mas, segundo relatos de fontes à publicação norte-americana, a expectativa é de que milhares de vagas sejam cortadas a partir de quarta-feira, 9.

Caso o layoff realmente se concretize, será a primeira demissão em massa da companhia desde que foi fundada há 18 anos. E, ainda que proporcionalmente a previsão é de que o corte seja menor que em relação ao Twitter – que cortou praticamente metade da equipe desde a compra por Elon Musk –, há especulações de que a Meta superará qualquer histórico em número absoluto.

Procurada pelo The Wall Street Journal, a empresa de tecnologia se recusou a comentar os rumores e apenas reiterou o posicionamento de Mark Zuckerberg, que declarou recentemente que os planos da Meta seriam “focados em investimentos para poucas áreas com alta prioridade de crescimento”. Em outubro, o próprio CEO admitiu que, até o fim de 2023, a equipe pode diminuir.

Com movimentações e reestruturações que já vêm acontecendo nas últimas semanas – inclusive de áreas que foram totalmente absorvidas ou eliminadas –, a Meta já vinha mudando direcionamentos e indicando a possibilidade de cortes maiores. “Sendo realista, é provável que existe muita gente na empresa que não deveria estar aqui”, disse Zuckerberg aos funcionários em junho.