Experiência de Marca

Microsoft e Samsung entram em acordo sobre Android

Ambas as marcas estavam em luta judicial por conta do pagamento de <em>royalties</em> de patentes da empresa de Redmond por parte da companhia sul-coreana.

Algumas notícias do cenário de tecnologia mostram que muita coisa está interligada por debaixo dos panos, e essa é uma delas. Finalmente, depois de meses de disputa judicial, Microsoft e Samsung fecharam um acordo em relação a pagamento de royalties de patentes da empresa de Redmond por parte da companhia sul-coreana.

O caso tramitava na corte dos Estados Unidos desde agosto do ano passado, quando a Microsoft afirmou que não estava recebendo sua porcentagem em cima de cada celular Android vendido pela Samsung.

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Se por um lado a Microsoft tem planos ousados para seu Windows 10 nos dispositivos mobile, com integração total com diversas de suas plataformas, muito da renda da empresa nesse setor vem do Android. Isso porque o sistema da Google usa diversas patentes da dona do Windows, e a empresa fechou contrato com várias fabricantes para que ele pudessem usar os recursos ao pagarem uma certa quantia por aparelho vendido.

Os números são impressionantes: a estimativa é de que até 2017 a Microsoft ganhe anualmente US$ 8,8 bilhões com royalties, uma vez que especula-se que a companhia tenha lucrado em 2013 cerca de US$ 1 bilhão apenas com a Samsung. Sendo assim, não é de se estranhar que a sul-coreana tenha tentado fugir dos pagamentos, chegando a alegar que a aquisição da Nokia pela Microsoft invalidaria o acordo de alguma maneira.

Pelo visto a estratégia não deu certo, já que ambas empresas divulgaram que foi feito um acordo e as disputas na Justiça foram encerradas. Isso, muito provavelmente, quer dizer que a Samsung vai continuar pagando uma porcentagem para a Microsoft – embora o valor possa ter sido reduzido. Como não se sabe exatamente o que foi acertado, já que tudo foi feito de modo sigilo, fica difícil dizer como a decisão vai afetar a relação da Microsoft com outras fabricantes de smartphones Android.

Fonte: Marcelo Rodrigues/TecMundo.