Em poucas palavras, a Realidade Mista é o aperfeiçoamento da Realidade Aumentada. Por exemplo, o Google Glass permite com que o usuário veja o mundo real enquanto sobrepõe uma camada de conteúdo digital. Já as aplicações de realidade mista estão poucos passos à frente: os objetos virtuais são integrados e respondem aos comandos do mundo real.
Por isso, o termo Mista. Os usuários podem ver e manipular os objetos virtuais de diferentes ângulos – o que torna a experiência muito mais interessante para eles e duas vezes mais complexas para programadores.
Esse tipo de renderização exige mais poder de processamento do que a Realidade Aumentada, que é uma das principais razões pelas quais os aplicativos e dispositivos de Realidade Mista ainda são pouco populares – mas não sem avanços.
Em 2018, a adoção de soluções de realidade mista para o Microsoft Business Applications impactou setores como manufatura, automotivo e energia. A solução Microsoft HoloLens combina um dispositivo semelhante a um óculos com aplicativos e soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA) e no desenvolvimento de Realidade Mista que permitem a visualização de conteúdos virtuais e a modificação dos mesmos – e já promove a substituição de equipamentos físicos por holográficos.
Tanto a Realidade Mista quanto a Realidade Aumentada estão, pouco a pouco, construindo a base para assumir o futuro das ações de marketing digital e da experiência do consumidor ao redor do mundo. Já é possível que um dragão sobrevoe o seu evento e também é possível alterar esses objetos virtuais no mundo real – o que pode significar uma menor importância das telas no futuro.
Seja como for, o que se desenha diante do mercado de tecnologia é que cada vez mais a experiência almejada acontece no mundo real – e não na rede social. É preciso reavaliar as estratégias de marketing e investir em ações que utilizem a tecnologia para impactar a vida real. E, como vimos, essa possibilidade já nos sobrevoa.