No momento em que as redes sociais e a internet como um todo ganham mais espaço para a publicidade, seguindo firmes para derrubar a televisão, que durante anos reinou absoluta, uma solução simples para evitar propagandas invasivas durante a navegação surge para deixar o anunciante em dúvida sobre qual melhor lugar escolher para divulgar os seus serviços.
O AdBlock funciona na maioria dos navegadores, como Chrome, Firefox e Internet Explorer e bloqueia qualquer tipo de conteúdo considerado impróprio. Em alguns casos, entretanto, o programa pode se enganar e impedir que o browser exiba vídeos e imagens normais. Quando isto acontece, a melhor forma de prosseguir é desabilitando, mesmo que temporariamente, o plug-in.
Por que isto é desfavorável? Simples, marcas confiáveis que utilizam anúncios não serão capazes de exibi-los, pois estarão bloqueados. Se estiverem bloqueados, não serão vistos nem clicados, o que não dará lucro para quem os exibe, e para as empresas que promovem o serviço, pois eles são a principal fonte de renda delas, e, para outras pessoas (youtubers) que ganham dinheiro para cada exibição de cinco segundos de anúncio.
Os internautas não bloqueiam tudo. Eles costumam usar os AdBlocks para a publicidade invasiva e inadequada. Mensagens pertinentes e em linha com as preferências do consumidor tendem a ser mais aceitas.
Esse movimento ocorre de forma concomitante à crescente demanda do consumidor por conteúdo personalizado e de qualidade, e, também, a crescente aversão a abordagens de cunho estritamente comercial.
O Adblock é uma tecnologia que tem como objetivo bloquear publicidades invasivas no momento da navegação e funciona em quase todos os navegadores, impedindo a entrega de grande parte da propaganda digital.
Já existem serviços próprios para isso, e, um que tem caído no gosto dos internautas é o AdBlocks Plus, ou seja, ele está customizando a ferramenta para não receber qualquer tipo de anúncio no momento em que está assistindo um vídeo no YouTube ou navegando no Facebook, por exemplo.
Em maio de 2016, o AdBlock Plus atingiu a marca de 100 milhões de usuários ativos, com cinco vezes mais em volume de downloads.
Desenvolvido em 2006, o software surgiu como uma extensão gratuita do navegador, em que consumidores poderiam criar seus próprios filtros personalizados.
Os internautas bloqueiam anúncios porque boa parte deles é invasiva e não considera o interesse/perfil do usuário.
Já anúncios dentro do contexto, cujo foco é atender as necessidades e desejos do target, têm grande aceitação por parte da população, e geram grandes resultados para clientes e para o segmento de publicidade no geral.