Aspectos do futuro das relações entre marcas e influenciadores

Os últimos anos foram cruciais para definir os novos rumos da influência pelo mundo. Os conteúdos mais rasos foram perdendo relevância, e a propriedade, a verdade e a diversidade foram cada vez mais ganhando força.

Hoje, a escolha de influenciadores para serem o rosto de marcas em ações publicitárias vai muito além de seguidores no Instagram, e é necessário entender histórico reputacional, relação e autoridade diante da marca, e principalmente, conhecer o público e objetivo a ser atendido. Atuando estrategicamente no mercado por meio desses pilares há mais de 20 anos, Amanda Gomes, sócia diretora da MAP Brasil, fala como construir parcerias de sucesso por meio do marketing de influência.

A agência, que é atualmente uma das mais conceituadas do segmento de influência e artístico nacional, apresenta um casting plural e diverso, que conta atualmente com cerca de 50 personalidades, todas seguindo o mesmo mote de atuação em projetos e ações, assim como em suas comunicações pessoais.

Sempre apostando na verdade e diversidade de forma genuína para benefícios dos negócios, a MAP apresenta uma visão estratégica na criação de projetos de comunicação mais completos, aplicando um olhar 360º desde a concepção à produção, e passando por toda a estratégia e desdobramento, isso tanto para marcas e empresas, quanto para os próprios agenciados. O que cria um ciclo que se conecta em todas as fases de qualquer ação.

“Nosso papel como agência não é fazer com que o creator tenha a cara da marca, e sim que a marca tenha a cara do creator”, destaca. “Precisamos ter em mente, que uma parceria só funciona de forma assertiva, quando a união permite o desenvolvimento de contratos que ultrapassam apenas a disponibilidade de ir em um estúdio e gravar um comercial ou uma publicidade”, completa.

Outro ponto importante no relacionamento entre a marca e o influenciador é a relevância cultural, que vai muito além de apenas gênero ou raça. É o conjunto de características que possa trazer algo positivo para a sociedade e que esteja em conexão com os temas atuais.

Um grande exemplo é a Casa Mar, um braço de atuação da agência em Salvador, focado no regionalismo da cultura, influência, tecnologias criativas e sustentabilidade. O projeto leva para a capital baiana conexões plurais e culturais, além do protagonismo de criativos regionais, negros e LGBTQIA+ em seus projetos, o que fortalece, exalta e resgata a singularidade nordestina por meio de iniciativas criativas e de desenvolvimento social.

E mostrando como o impacto de creators que estão fora do eixo Rio-São Paulo, hoje, os influenciadores regionais são a grande aposta do mercado, quando o assunto é engajamento e reconhecimento. “Nossa agência é comandada por duas mulheres baianas, e tanto eu, quanto minha sócia, Marina Morena, sabemos que não foi um caminho fácil a ser percorrido. Por isso reforçamos tanto a importância do investimento no regionalismo, pois talento, criatividade e força de vontade é o que não falta, e precisamos cada vez mais dar voz e espaço para profissionais com alto poder de transformação, que contribuem, também, agregando alto valor à projetos”, comenta a diretora da agência.

Esse modelo de atuação plural em todas as suas vertentes resulta em trabalhos de sucesso, prova disso, é o recente projeto liderado pela MAP em parceria com a cantora e empresária Anitta para a Beats Drinks, pautado na amplificação das novas latas Beats Mint e Beats Ginger. Com isso, nasceu o “Pronta para o Karaokê“, a já tradicional festa da cantora, que contou com a presença de seus amigos mais próximos, além de um sorteio especial, feito nas redes sociais, onde a ganhadora pôde participar do evento com uma acompanhante.

“Anitta e a Beats têm tudo a ver, conhecem muito bem o seu público, e entendem de maneira clara o que eles necessitam e como os serviços podem ter essa relação completa, atingindo potenciais novos consumidores, bem como fidelizando o público já existente“, destaca Amanda.

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Acompanhando a evolução da influência nos últimos anos, expecialista fala como a verdade e a relevância cultural precisam ser os pilares centrais em qualquer união, em que a reputação de marcas e criadores de conteúdo estejam envolvidas