Mídia

Brasileiros dizem que não conseguiriam viver sem o YouTube

Divulgados durante a 6ª edição do Brandcast, novos dados de pesquisa sobre o consumo de vídeo no Brasil mostram como a plataforma ganhou ainda mais relevância em tempos de distanciamento social.

Em um ano no qual as pessoas passaram mais tempo em casa devido à pandemia, o YouTube tornou-se ainda mais relevante para marcas e usuários. 

Em 2020, o YouTube se consolidou como a plataforma número 1 que os consumidores não podem viver sem e ajudou a população brasileira no período de distanciamento social com entretenimento, informação e aprendizado. 

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Os dados foram apresentados durante a sexta edição do Brandcast, evento anual para agências e marcas, que devido à pandemia teve sua primeira edição virtual 

Atualmente, 105 milhões de brasileiros acessam o YouTube mensalmente, e, com a pandemia, 91% afirmam ter aumentado seu tempo navegando na plataforma. 54% dos entrevistados declararam que vão usá-la ainda mais. 

O número de canais com mais de 1 milhão de inscritos no Brasil também cresceu e já supera a marca de 1.800. O YouTube revelou uma nova geração de criadores e um ecossistema de empresas de mídia e vai seguir apoiando essas comunidades.

A quarentena impactou, ainda, a forma como os brasileiros assistem seus vídeos favoritos. Com mais tempo dentro de casa, as pessoas ampliaram o uso da televisão para acessar o YouTube: O tempo de exibição em telas de TV cresceu 120% no Brasil em relação a 2019. Hoje, mais de 40 milhões de brasileiros já assistem a conteúdos disponíveis na plataforma pela televisão.

Bem-estar

Em um cenário de incerteza e preocupação, 79% das pessoas afirmam que buscam relaxar quando assistem a vídeos. E no YouTube, a média global de visualizações diárias de vídeos relacionados à meditação aumentou mais de 40% desde 15 de março. 

Muita gente também utilizou a plataforma para manter ou começar uma atividade física. Entre março e setembro de 2020, vídeos de exercícios com os termos “em casa” e “sem equipamento” foram vistos mais de 190 milhões de vezes no Brasil.

Entretenimento

Com teatros, cinemas, museus e casas de shows fechados, o YouTube se tornou um grande palco virtual. 78% dos usuários afirmaram buscar entretenimento ao assistir um vídeo, que se tornou o centro do maior fenômeno cultural da quarentena: As lives de música.

Artistas de todos os gêneros realizaram transmissões ao vivo, e quase metade dos usuários do YouTube utilizaram a plataforma como um substituto de um evento ao vivo durante a pandemia. 

No topo do pódio da audiência, ficou a cantora e compositora Marília Mendonça, que, em 8 de abril, conseguiu atingir o pico de mais de 3 milhões de visualizações simultâneas em uma live em seu canal no YouTube. O público da cantora no dia seria capaz de lotar 41 Maracanãs.

Aprendizado

A quarentena impôs uma nova rotina dentro de casa e  65% das pessoas disseram buscar ter um tempo para si ao assistirem vídeos. 91% dizem que a plataforma ajudou a ensinar e aperfeiçoar uma habilidade de interesse e 52% contam que aprenderam algo novo no YouTube durante a pandemia e pretendem continuar usando a plataforma para aprendizados futuros. 8 em 10 consumidores afirmam que o YouTube os ajuda a transformar suas ideias em realidade. 

Esse comportamento gerou um boom de interesse por vídeos com variações do termo “para iniciantes” no título, que acumularam 280 milhões de views no Brasil entre março e setembro. 

Muita gente aproveitou para desenvolver dotes culinários. Receitas com o termo “fácil” no título foram vistas mais de 1 bilhão de vezes no País. Jardinagem também virou tendência: Vídeos com os termos “horta”, “cultivo” ou “plantas” e “em casa” no título foram assistidos mais de 16 milhões de vezes. 

Marcas

Com as lojas fechadas, o YouTube ajudou muitas empresas a ajustar suas estratégias de marketing e se voltar para o digital, que ganhou 7,3 milhões de novos e-shoppers brasileiros. 

44% dos usuários do YouTube procuraram ou pesquisaram marcas e produtos pela primeira vez na plataforma durante a pandemia e pretendem manter esse comportamento no futuro. 

Já 36% afirmou usar o YouTube para assistir a reviews e demonstrações de produtos durante a pandemia, uma vez que não podiam ir às lojas.

Atendendo a essa nova necessidade do consumidor, a C&A Brasil, juntamente com o YouTube, desenvolveu o “Eu Experimento pra Você”, que transformou a plataforma em um provador virtual da marca, com a ajuda das youtubers. 

Niina Secrets, Joyce Kitamura, Camilla de Lucas, Bruna Gomes e Maíra Medeiros, com seus diversos corpos e estilos, foram convidadas a experimentar roupas da marca para mostrar às consumidoras os detalhes de cada peça. 

O projeto foi capaz de oferecer uma solução digital para a experiência de compra de forma inovadora, divertida e com resultados expressivos para a C&A Brasil. 

Os vídeos das influenciadoras resultaram, por exemplo, em mais de 465 mil visualizações e mais de 3 mil comentários, sendo 99% deles positivos. 

Parte dos comentários elogia o conteúdo e agradece as influenciadoras pelas dicas úteis para realizar compras online sem medo de errar nos tamanhos. 

Além disso, quem veio pelo projeto apostou em um carrinho um pouco maior, tendo um ticket médio até 52% acima da média do público feminino.

Em um ano marcado pela necessidade de gerar eficiência e reforçar o contato online com os consumidores, a TIM apostou em uma campanha ainda mais focada no digital. 

Com o objetivo de anunciar uma parceria inovadora com o C6 Bank e estrear a comunicação com a nova embaixadora da marca – a cantora IZA – confiou no YouTube para estrelar uma estratégia poderosa. 

A campanha fez com que a TIM quebrasse recordes de vendas nos canais digitais e de acesso ao seu site durante o período da ação. As listas de audiências foram responsáveis por 74% das conversões e, nas primeiras três semanas de campanha, a média diária de novas contas abertas no C6 Bank cresceu oito vezes.

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Poder da influência

Os dados da pesquisa confirmam o poder de influência do YouTube na hora da decisão de compra. 87% dos usuários já fizeram uma aquisição depois de assistir a um vídeo no YouTube e 62% disseram que a publicidade que viu na plataforma o tornou mais propenso a considerar uma marca ou produto anunciado. 

A plataforma também é capaz de atuar nas configurações sociais de maneira positiva: pautas importantes, como diversidade e justiça racial, ganham mais potência na voz dos criadores. 4 em cada 10 consumidores acreditam que o YouTube é uma plataforma para lutar contra o preconceito.

Assista a live do YouTube Brandcast abaixo:

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1) Dados da pesquisa Why Video, encomendada à Talkshoppe pelo Google e realizada em agosto de 2020, n=2,052 entrevistados, de 18 a 65 anos, em todo o Brasil.

2) Pesquisa ComScore VideoMetrix, Brasil, realizada em julho de 2020 com adultos 18+.Desktop + Mobile. Comparação: julho 2019  vs. julho 2020.

3) Em comparação com a média de 1º de janeiro a 14 de março de 2020.

4) Dados internos do YouTube.

5) Google Consumer Survey. Pesquisa online com 1.007 entrevistados entre 18 e 54 anos, realizada em junho de 2020.

6) Dados referentes ao intervalo de março a setembro de 2020.

7) Dados referentes ao intervalo de março a setembro de 2020.

8) Dados relativos ao primeiro semestre de 2020. 42ª edição do relatório Webshoppers, da Ebit|Nielsen, divulgado em agosto de 2020.