Levantamento da Ebit aponta que cerca de 20% das compras online realizadas durante a Black Friday foram feitas por meio de celulares e tablets.
O percentual representa R$ 380 milhões dos R$ 1,9 bilhão faturado pelo e-commerce na edição de 2016. Na comparação com 2015, o percentual mais do que dobrou. No ano passado, cerca de 9% das compras foram realizadas por dispositivos móveis.
As compras online durante a Black Friday registraram alta de 17% na comparação com 2015. O número de pedidos cresceu 4%, para 2,92 milhões, enquanto o tíquete médio foi de R$ 653, ou seja, 13% maior do que no ano passado. O levantamento leva em conta as compras feitas entre às 0h e 23h59 da última sexta-feira (25).
“Para um público cada vez maior o smartphone é o meio principal de acesso à internet. As principais lojas passaram a oferecer ou aperfeiçoaram seus aplicativos, tornando a utilização cada vez mais inteligente, isso também impactou positivamente no crescimento deste público”, disse Pedro Guasti, CEO da Ebit.
O monitoramento da Ebit mostra que quem compra pelo celular ou tablet gasta mais: o tíquete médio das compras realizadas utilizando os dispositivos móveis foi de R$ 759, cerca de 20% maior do que o tíquete médio via desktop.
Dados do Ebit apontam que o consumidor da Black Friday tem maior presença na região Sudeste (62%), é mais masculino (homens 52%) e possui renda familiar mensal de R$ 5.590 mil. Em média, na edição de 2016, o consumidor fez 1,5 compras online.
Nos Estados Unidos, local de origem da Black Friday, o faturamento do e-commerce no dia 25 foi de US$ 3,3 bilhões, segundo dados da Adobe Digital Index. “Convertendo o faturamento brasileiro em dólares, chegamos s US$ 554 milhões, seis vezes menor, mas ainda assim muito relevante, já que o mercado norte-americano é 30 vezes maior que o nosso.
Isso mostra como a data ganhou em importância nos últimos anos e já é a mais importante do calendário do e-commerce brasileiro”, completou Guasti.