Não faz muito tempo, a conversa paralela mais conhecida como “rádio peão” era o canal de comunicação interna mais efetivo de todo mercado corporativo.
Muitas vezes, a informação tomava uma proporção gigantesca que levava empresas a pararem suas operações, fecharem suas portas e tudo isso porque o assunto ia se perdendo no meio do caminho e o negócio afundando rapidamente.
Na maioria das vezes, um cenário assustador. Além da rádio peão, tinham os meios de comunicação interna que funcionavam via notícia escalonada, em que o tempo de envio era de acordo com o nível hierárquico.
Essa divisão tornava o ambiente cada vez mais desigual, desmotivador e obscuro. Enquanto nos murais do chão de fábrica eram fixadas informações sindicais, aniversariantes do mês e campanha do dia do meio ambiente, para o setor administrativo, com acesso à intranet e o e-mail, a informação chegava com mais velocidade. E assim em diante.
Muitos negócios e muitas boas equipes deixaram de serem formadas por falta de uma estratégia eficiente de comunicação interna.
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Comunicação interna na palma da mão
O mundo se digitalizou. Os negócios começaram acontecer de maneira muito mais acelerada. Bem-vindo à Era das startups! Um tempo no qual tudo precisou ser conectado, on-line, e, acima de tudo, comunicado.
O mundo corporativo, com certeza, foi um dos mais atingidos positivamente com tudo isso. Se acabou a revolução industrial, entramos na Era dos Millennials, com smartphones e o acesso à internet ilimitado, e, cada vez mais, viável.
Desse modo, a hierarquia que engessava a comunicação interna começa a chegar nos dias finais da sua durável existência. As empresas entenderam a importância de investir em tecnologia e inovação para conquistar um público fundamental: seus colaboradores.
Com aplicativos de comunicação interna, por exemplo, é possível fazer a gestão de equipes de forma otimizada, além de permitir o controle de todo o processo empresarial.
Campanhas de incentivo, por exemplo, que envolvem áreas de vendas, passam a utilizar dashboards em tempo real, um diferencial que mantém equipes motivadas e reconhecidas.
O investimento na comunicação interna digitalizada se estende à estratégia do negócio, permitindo que empresas passam a ter escritório somente em um endereço e equipes remotas em todas regiões do país e do mundo.
O novo negócio, equipes integradas
A geração nascida entre 1979 e 1995, conhecida como Millennials, foi fundamental para esse movimento. Com processos tecnológicos, contratações 100% on-line, equipes formadas para trabalharem de maneira remota no mesmo projeto, e, o mais importante, com o mesmo grau de comunicação sobre os processos e estratégias.
Empresas como Accenture, Itaú, Magazine Luiza e Google impulsionaram toda a mudança de cultura no formato dos negócios e do mercado corporativo brasileiro.
Em 2020, esse novo modelo já não é mais tão novo assim. Hoje, o home office, por exemplo, é o nosso novo normal e muitos profissionais encaram seus desafios de maneira produtiva.
Além da adaptação de todo o movimento que tem acontecido nos últimos meses, o resultado está sendo exigido como nunca, a entrega tem sido ainda mais intensa e a sinergia é algo importantíssimo dentro dos ecossistemas de negócios. Mais uma tendência.
E o que mais virá por aí? Low touch economy, gestão 4.0, home office, e-commerce… A única certeza é que você já ouviu algumas dessas expressões nas inúmeras lives e webinars que tem participado ou recebido em um convite GIF no WhatsApp. Talvez esse seja um novo começo para todo uma geração de comunicadores. Fica a dica.