As tendências em marketing e tecnologia de 2016 envolvem mobile marketing, basicamente. Sejam aplicativos, vídeos ou wearables, os dispositivos móveis dominam as estratégias de marketing e as plataformas de tecnologia.
Confira quais são as sete principais tendências para o ano de 2016:
1. Apps, e-commerce e social: uma mistura
2016 será o ano da inovação em aplicativos. Mas, melhor e mais comuns ainda serão integrações entre apps, e-commerces e plataformas sociais. Por exemplo, muitas redes sociais já estão imputando funcionalidades de e-commerce: o "Compre agora" do Instagram e os pins ”compráveis” do Pinterest, são apenas o começo.
Ainda hoje, o grito de guerra de profissionais de comunicação tem sido "as pessoas não compram na mídia social! Elas servem para relacionamento!”. Mas com o móvel, o social e o e-commerce se misturando, muitas possibilidades se abrem.
2. Informações de tudo e em tudo
Segundo a consultoria Gartner Research, até 2020, 25 bilhões de dispositivos vão gerar dados sobre quase todos os temas imagináveis. Isso é, em partes iguais, oportunidades e desafios. Haverá uma grande quantidade de dados, mas dar sentido a eles será o diferencial. As empresas que aproveitarem o poder proveniente desse mar de informações irão ultrapassar os concorrentes no processo.
3. Mobile: a dominação sobre o desktop
2015 foi um grande ano para o mobile – não apenas porque o Google anunciou que o tráfego móvel finalmente ultrapassou o tráfego de desktop em dez países diferentes -, mas foi também o ano em que lançou o "Mobilegeddon": algoritmo de atualização para eliminar progressivamente sites não otimizados para dispositivos móveis. Em 2016, muitos sinais indicam que o mobile vai definitivamente ultrapassar o desktop em volume de tráfego.
4. Aplicativos: a dominação
O Google está indexando aplicativos por um tempo, mas como as possibilidades de classificação para os apps se tornam mais complexas, 2016 será o ano em que as empresas vão perceber as vantagens de visibilidade on-line de um ter app dedicado.
Um site otimizado para mobile faz maravilhas pela presença de marca, mas em breve, aplicativos vão começar a substituí-los. Os apps podem fazer tudo o que os sites podem e de maneiras mais intuitivas e acessíveis. Nós ainda estamos longe de os aplicativos substituirem completamente websites como um meio, mas 2016 será um ano crucial na adoção app a partir de perspectivas de marca.
5. Anúncios em vídeo: a dominação
Propaganda nesse formato não é nada novo. Mas em 2016 será diferente, porque o Google vai implementar publicidade em vídeo na Serp. É um sinal de que os usuários estão se tornando mais receptivos a anúncios desse tipo. Se a tendência se confirmar, podemos ver mais desses aparecendo nos lugares mais inesperados. Com a posse do YouTube pelo Google, as possibilidades são praticamente ilimitadas.
6. Realidade virtual é realidade
Há dezenas de diferentes dispositivos de realidade virtual preparados para serem lançados nos próximos anos, alguns dos quais dedicados para aplicações específicas, como jogos de vídeo, e outros que estão disponíveis para uso geral.
O Oculus Rift, um dos dispositivos de RV mais aguardados, se prepara para ser lançado no primeiro trimestre de 2016. Ele e outros dispositivos de RV irão introduzir uma nova forma de publicidade on-line, com a integração de plataformas de mídia social, canais de vídeo, e até mesmo em mensagens diretas, como e-mail. Há sempre uma chance da realidade virtual fracassar como um modismo temporário, mas há milhares de milhões de dólares no limbo, prontos para serem apostados de outra forma.
7. Wearables: a expansão
Embora não seja ao mesmo nível de realidade virtual, dispositivos “usáveis’ devem começar a ganhar mais tração em 2016.
Já neste ano, vimos o lançamento do Apple Watch, a primeira geração de smart watches, mas outros dispositivos portáteis similares devem surgir no próximo ano. Tais dispositivos devem mudar o cenário de marketing local, e diminuir as linhas entre marketing digital on-line e marketing tradicional.
Bônus: Outros Fatos Sobre o Futuro
Em 2016, o processo de decisão de compra dos consumidores vai ficar ainda mais complexo, mas isso não chega a ser uma novidade. O consumidor médio de uma compra de alto impacto – como serviços de seguros, por exemplo – visita cinco sites, se envolve com cada marca de interesse em sete maneiras diferentes e gasta 35 dias pesquisando antes de tomar a decisão. As equipes de vendas têm de se adaptar a essa nova realidade.
Além disso, o Wall Street Journal anunciou recentemente que a receita publicitária destinada a mídias digitais – incluindo social media, vídeo e pesquisa – vai superar os gastos com publicidade em TV em 2016.
E sua marca, já está apostando nessas tendências?