Um dos principais players do mercado de eventos no mundo, a GL events está pronta para operar e realizar eventos híbridos no Brasil – o segundo maior mercado da companhia -, com toda a infraestrutura necessária para levar os eventos presenciais a um ambiente digital também.
Diante das recomendações de distanciamento e um novo cenário que se apresenta, não há mais limites para os palcos e centros de convenções e os eventos ganham em alcance e formatos criativos e diversos.
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A pandemia mostrou que é possível fazer bons eventos digitais, mas também deixou claro que o presencial é insubstituível. Por isso, a aposta da multinacional francesa no Brasil é para eventos integrados e que se complementam.
A companhia entende que, a partir de agora, há um cardápio mais variado, com possibilidades de realizar eventos virtuais para aumentar a recorrência e a interação com públicos de interesse e desenvolver um produto com entrega exclusiva e ainda mais qualificada para os eventos presenciais, permitindo que sejam bastante aguardados pelos participantes.
Segundo o diretor de Novos Negócios, Rodolfo Andrade, a GL events já vinha estudando novas tecnologias e identificando novas tendências para os eventos, processo que ainda levaria alguns anos, por conta da cultura do modelo tradicional. Mas que acabou sendo acelerado pela pandemia.
A companhia também está desenvolvendo projetos multiplataformas e multicidades. Um exemplo disso é o Festival Welcome Tomorrow, evento presencial que discute tecnologia, mobilidade, negócios e futuro, e que ganhou duas versões on-line durante a pandemia.
O festival acontecerá em novembro no São Paulo Expo, mas quer explorar e aproveitar toda sua capacidade.
“Aprendemos muito nesse período tão desafiador e nos inspiramos na matriz, que ampliou sua visão sobre o segmento. Não deixaremos de realizar o festival no formato que o público já conhece, e, para além das transmissões ao vivo, estudamos apresentar parte da programação em outras cidades, reproduzindo pequenas versões do evento, como forma de engajar o público e integrar diversas possibilidades e plataformas.”, explica Rodolfo Andrade.
“Os eventos físicos serão menos frequentes e menores, mas ainda mais especiais, relevantes e com a melhor experiência possível.”, completa Andrade.
No Rio de Janeiro, a Jeunesse Arena criou a Arena Digital para receber numa operação conjunta eventos artísticos e corporativos de forma presencial e ao mesmo tempo com transmissões ao vivo, como as lives já realizadas do Marcelo D2 e Planet Hemp, via satélite ou por streaming.
“Se as lives foram uma adaptação criativa do mercado de entretenimento para que pudesse sobreviver ao período desafiador da pandemia e promover o engajamento do público, o novo normal está exigindo outra remodelação nos negócios, para além deste segmento, inclusive para absorver os eventos corporativos. Os eventos terão que chegar ao público, e não mais somente o contrário.”, afirma a diretora da Jeunesse Arena, Sílvia Albuquerque.
Maior evento cultural do país, a Bienal do Livro Rio – que reúne a cada dois anos mais de 600 mil pessoas em 10 dias de encontros presenciais – vai permanecer viva a cada dois anos, mas passa a ser constante no ambiente digital, trazendo uma nova forma de aproximar o público de autores e personalidades.
Os tradicionais debates, encontros e palestras do Café Literário passam a transbordar para a internet, com uma versão on-line. Neste novo formato, a Bienal do Livro será um hub de cultura e continuará acontecendo, independentemente do calendário. Haverá ainda um marketplace para que o público possa garantir experiências exclusivas e também produtos.
“Outros que também estão nesse caminho são o Mondial de La Bière e a 28ª edição do congresso Estetika. O foco da nossa área de exhibitions (promoção de eventos) é diversificar os formatos.”, destaca Rodolfo.
Em Salvador, o recém-inaugurado Centro de Convenções Salvador também vem desenvolvendo iniciativas e captando parceiros para a realização de eventos neste formato.
Diretor do espaço, Ludovic Moullin afirma que o centro de convenções está atento também à evolução física dos ambientes de feiras e congressos. “Os espaços precisarão cada vez mais ser versáteis, modulares e que comportem todos os tipos de eventos. O novo normal nos leva a pensar em um calendário que valorize muito os eventos pequenos e segmentados, realizados inclusive ao mesmo tempo.”