O Google Brasil lançou em suas redes sociais a campanha para o Mês da Consciência Negra #OrgulhoAncestral, criada em conjunto com os AfroGooglers – comitê de diversidade racial da companhia.
A iniciativa pretende contar histórias africanas não tão difundidas, mas cujos impactos são sentidos até hoje no Brasil. A assinatura da campanha reforça: “Quanto mais a gente busca, mais a gente se encontra.”
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Se 2020 foi um ano em que a conversa sobre a pauta racial se tornou ainda mais urgente, em 2021 percebemos um aprofundamento destas discussões e um maior interesse sobre temáticas relacionadas ao assunto.
De acordo com Rafael Camilo, líder de marca e social media do Google para América Latina, a ideia da criação da campanha veio da necessidade dos próprios brasileiros em pesquisarem sobre suas origens.
“Nos-ultimos 30 dias, vimos que o Brasil é o país que mais busca por História Africana fora da África e as buscas por ancestralidade africana quase quintuplicaram nos últimos cinco anos no Brasil. Além disso, o interesse no assunto cresceu +360% nos últimos cinco anos em comparação aos cinco anos anteriores. Também houve crescimento expressivo pelos assuntos “antepassados” e “negros” buscados, juntos, em uma única consulta.”, comenta Camilo.
“As pesquisas pelos temas no Brasil triplicaram (+250%) nos últimos cinco anos em comparação aos cinco anos anteriores. São dados que nos surpreendem positivamente e nos mostraram a importância de continuar falando da nossa ancestralidade.”, completa.
#OrgulhoAncestral no Google Assistente
O Google Assistente – assistente pessoal virtual desenvolvido pelo Google, que realiza tarefas do dia a dia, como ligar para pessoas, mandar mensagens e pesquisas no Google – também está fazendo parte da campanha #OrgulhoAncestral e irá ajudar a contar histórias escondidas sobre a cultura africana e suas potências intelectuais, tecnológicas e estéticas.
Basta perguntar “Ok Google, me conte uma história sobre ancestralidade negra”, que você poderá conhecer a história de Tombuctu, a cidade que sediou a maior biblioteca do mundo, ou sobre Egito negro e todo o seu legado na construção de conhecimento tecnológico, ou ainda, toda a matemática por trás das tranças e padrões nos tecidos que traziam aplicações inovadoras à época.
Foto: Divulgação/Google.