Os celulares Pixel 6 e Pixel 6 Pro foram lançados na última semana no Estados Unidos e são os primeiros a contar com o Tensor, processador desenvolvido pela própria Google.
Apesar de não ser um aparelho que costuma ser vendido em outros países, a empresa tem investido na divulgação de um dos recursos que acredita ser o diferencial do produto: Estamos falando do “Real Tone”.
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Já há algum tempo em desenvolvimento, o “Real Tone” integra os mecanismos de fotografia do Pixel 6 e é capaz de capturar uma ampla gama de tons de pele com mais precisão do que nunca.
Isso-acompanha a recente atualização dos algoritmos da Google para promover resultados mais racialmente diversificados nas pesquisas de imagens.
O recurso ganhou destaque em uma campanha desenvolvida pelo estúdio de criação T Brand, do The New York Times, que apresenta a ideia de igualdade de imagem.
Ao Fast Company, Vida Cornelious, vice-presidente de criação do T Brand disse que a peça foi pensada da perspectiva de que “Quanto mais representativa nossa história poderia ter sido, e será no futuro, se formos capazes de registrá-la com precisão?”.
Essa campanha vai trazer dois momentos distintos, um deles estreou na sexta-feira (22): O primeiro é o “Picture Progress”, que explora a igualdade de imagem como um caminho para equivaler nossa história visual.
Ele analisa como a tecnologia da foto colorida evoluiu, recriando três fotos históricas dos arquivos do The New York Times usando o Real Tone do Pixel 6.
As fotos usam três ativistas Bipoc: o fundador do Black AIDS Institute, Phill Wilson; Dolores Huerta, líder trabalhista mexicana e ativista dos direitos civis, fundadora da Associação Nacional de Trabalhadores Rurais; e a ativista de direitos civis Ruby Bridges.
Já o segundo momento é chamado de “Present to Future”. Ele apresenta os principais fotógrafos do Bipoc, Kennedi Carter, Mengwen Cao e Ricardo Nagaoka, usando o celular para celebrar sua a identidade.
Para Cornelious, a ideia do “Real Tone” surgiu do pensamento de que o celular “Não é apenas para fazer chamadas, mas uma extensão de quem somos e como podemos ser vistos.”