O grupo WPP e a Milward Brown divulgaram os resultados deste ano do ranking BrandZ Top 100, que compila as marcas mais valiosas do mundo. O Google assumiu a ponta, tirando da Apple o posto de marca mais valiosa. No entanto, a diferença entre as duas é de apenas 0,3%.
Investimentos contínuos em inovação, alto volume de receitas publicitárias (que correspondem a mais de 95% do faturamento da empresa) e aumento dos seus produtos na nuvem levaram o Google de volta ao primeiro lugar. O valor da marca cresceu 32% e atingiu US$ 229 bilhões. A Apple, teve queda de 8% no valor de sua marca, que está em US$ 228 bilhões, caindo para o segundo lugar. A Microsoft continua na terceira posição, crescendo 5% e chegando a um valor de US$ 122 bilhões.
Duas marcas de sucesso retumbante – Coca-Cola e Marlboro – saíram pela primeira vez do Top 10 da lista. As quedas são atribuídas a uma mudança de comportamento do consumidor, cada vez mais preocupado com a saúde e o bem-estar. Já outras duas empresas de tecnologia entraram para o grupo: Facebook (5º lugar, + 44%) e Amazon (7º lugar, + 59%). O valor de marca da empresa fundada por Mark Zuckerberg cresceu 246% desde 2011, quando entrou para o ranking. E a Amazon, segundo o relatório, tem se mantido estável, por conta especialmente de uma experiência multicanal.
Sete marcas entraram para o Top 100: Lowe (76°), CVS (88°), Moutai (93°), Heineken (97°), AIA (98°), JD (99°) e Adobe (100°).
Na avaliação de categorias de produtos, a de cervejas foi a que mais aumentou seu valor -seguida por seguradoras (32,5%), varejo (17,9%), entretenimento (14%) e fast food (14% –
e a de vestuário, a que registrou crescimento mais rápido. Neste último caso, a Nike se destaca (+26%) ao apostar em linhas premium e produtos com tecnologia embarcada, como roupas com monitores cardíacos.
O valor total das 100 marcas do BrandZ aumentou 3% em relação a 2015. As marcas de tecnologia já representam um terço do ranking. “A importância de marcas de tecnologia é evidente, uma vez que novamente elas estão entre as mais valiosas em 2016, mas o sucesso futuro dependerá de sua capacidade de se encaixar no cotidiano dos consumidores”, ressaltou em comunicado Eduardo Tomiya, diretor-geral da Kantar Vermeer.