Agora que todo o mundo físico se tornou digital, os dados do usuário foram deixados no meio, expostos. Cada vez mais marcas trafegam e aproveitam as informações do usuário.
É uma realidade que os utilizadores também disponibilizam mais informações às plataformas, dados sensíveis que vão desde questões de segurança, dados pessoais, como cartões de crédito e navegação.
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De acordo com um relatório da BizReport, os consumidores estão mais relutantes em compartilhar seus dados. De acordo com esse estudo, 60% dos consumidores acreditam que as empresas nunca devem acessar os dados dos clientes e 29% acreditam que isso só deve ser feito em casos de perigo.
Como explicou a empresa que desenvolveu a pesquisa: “Embora os consumidores não parem para pensar na complexa estrutura de TI das empresas e organizações ou como gerenciam dados pessoais, espera-se que estejam usando as tecnologias mais recentes para garantir sua segurança.”
De acordo com este relatório, metade dos entrevistados não confia em nenhuma empresa no que diz respeito aos seus dados pessoais.
Essa reação é quase natural depois de ver ações como o Facebook, e, mais recentemente, o Instagram.
Instagram sob demanda
Segundo informações da Bloomberg, o aplicativo, que pertence ao grupo de Mark Zuckerberg, está com problemas jurídicos.
De acordo com o mesmo portal, a empresa foi anteriormente obrigada a pagar cerca de 650 milhões de dólares para resolver o referido processo.
Nesse último processo, a plataforma foi acusada de roubar ilegalmente informações dos usuários, incluindo dados biométricos, por meio de uma ferramenta de marcação de fotos, fornecida pelos próprios usuários.
Nova demanda
Agora, esses problemas foram renovados para a plataforma, uma vez que um Tribunal da Califórnia acusou a empresa de roubar e usar dados de mais de 100 milhões de usuários do Instagram em sua conveniência, sem seu conhecimento e consentimento, de acordo com a mídia.
A marca indicou que a reclamação não tem fundamento. No entanto, não é a primeira vez que a empresa de Zuckerberg cai nesse tipo de prática. Isso, claro, pode afetar a imagem da marca, também ocorre em um contexto onde o Facebook está sendo apontado, por usuários e marcas, de não fazer nada diante de notícias falsas e discurso de ódio.