Mídia

Maze FX nacionaliza vídeo do projeto que busca cura do Covid-19

Projeto Folding@Home usa o poder de processamento voluntário para entender o comportamento de várias doenças.

A produtora brasileira Maze FX junta-se agora ao projeto que já reúne mais de um milhão de dispositivos em todo o mundo no combate ao Covid-19.

Além de disponibilizar seus modernos processadores, utilizados normalmente para exibições de projetos em vídeo mapping e FX, a Maze FX  produziu uma versão brasileira do vídeo do Folding@Home para incentivar a adesão dos brasileiros.

Caso não consiga visualizar clique aqui.

Folding@Home usa o poder de processamento ocioso dos computadores dedicados ao projeto, distribuindo a cada um deles pequenos pedaços de tarefas. Quando concluídas, seus resultados são devolvidos a um servidor central, onde são compilados.

A iniciativa brasileira, liderada por Bruno Junqueira somada a outras, ao redor do mundo, levou Greg Bowman diretor do projeto a celebrar no Twitter que mais de um milhão de dispositivos estão contribuindo no processamento para simulações projetadas para auxiliar no combate ao Covid-19.

De acordo com Bowman, são mais de 356 mil GPUs da Nvidia, 79 mil GPUs da AMD e 593 mil CPUs participando do projeto, que tem como objetivo principal entender como as proteínas se “dobram” para assumir a forma necessária para realizar suas várias funções. 

Este conhecimento pode ser útil no combate a várias doenças, especialmente o Covid-19.

Clique aqui e acompanhe o esforço de processamento da Maze Fx no projeto Folding@Home.

O poder combinado destes  CPUs e GPUs criou o computador mais poderoso do mundo, milhares de vezes mais rápido que o Summit, conhecido como o sistema mais robusto até aqui.

“Existem muitos métodos experimentais para determinar as estruturas das proteínas. Embora extremamente poderosos, eles apenas revelam um único instantâneo de sua forma usual. Mas as proteínas têm muitas partes móveis, então realmente queremos vê-las “em ação.”, disse Bowman. 

“Esses cálculos são complexos e cada pouquinho ajuda! Cada simulação que você executa é como comprar um bilhete de loteria. Quanto mais bilhetes comprarmos, maiores serão nossas chances de acertar os números.”, finaliza Bowman.