A Meta, empresa responsável pelo Instagram, Whatsapp e Facebook, declarou que vai remover de suas redes sociais todos os conteúdos que defendem as invasões às sedes dos três poderes da República, em Brasília, neste domingo dia 8.
O movimento foi protagonizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estariam insatisfeitos e não concordariam com a eleição do atual Presidente Lula (PT).
Para a BBC, um porta voz da empresa disse que excluiria, de imediato, mensagens “pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais”.
“Também estamos classificando isso como um ato de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoie ou enalteça essas ações”, acrescenta.
As invasões ocorreram na tarde do dia 8 de janeiro, onde milhares de pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios. De lá, os apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
O Whatsapp foi um dos principais meios de convocação para os movimentos dos invasores, que pedem o fechamento do Congresso e a intervenção militar.
Lula, em declaração, disse: “Não existe precedente (para) o que essa gente fez e, por isso, essa gente terá que ser punida. Nós vamos inclusive descobrir quem são os financiadores desses vândalos que foram a Brasília, e todos eles pagarão com a força da lei esse gesto de irresponsabilidade, esse gesto antidemocrático e esse gesto de vândalos e fascistas”.
Alvo principal do movimento, o presidente decretou, até o fim de janeiro, intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal.