Durante este mês, a linha de produtos Natura Crer Para Ver, em conjunto com o Instituto Natura, traz a campanha “Volta Pra Escola”.
A principal intenção é sensibilizar as Consultoras Natura e seus familiares, além dos clientes em relação ao papel que a escola desempenha na sociedade e à importância da volta às aulas presenciais, promovendo a luta contra a evasão escolar.
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“As Consultoras Natura estão na frente de todo o movimento de Educação da Natura, encabeçada pela venda dos produtos Crer Para Ver. E este ano é especialmente desafiador para Educação em função do impacto da pandemia, que obrigou estados e municípios a suspender as aulas presenciais, agravando ainda mais as nossas desigualdades educacionais”, detalhou David Saad, diretor-presidente do Instituto Natura.
“Por isso, este é o momento de mobilizar toda a sociedade para a retomada com foco total na recomposição da aprendizagem. Não podemos deixar ninguém para trás”, acrescentou.
A-campanha vai incluir um hotsite exclusivo (www.voltapraescola.natura.net), que proporciona um caminho de reflexão, com dados e informações de conscientização a respeito da evasão escolar, fora diversos vídeos com histórias individuais de Consultoras Natura.
Através do site o público tem a oportunidade de se cadastrar para mostrar apoio à ação.
Além disso, todas as Consultoras vão ganhar o jogo “Volta Pra Escola”, para de incentivar as crianças e jovens ao redor delas para que retomem os estudos.
Desde 1995, os produtos de Natura Crer Para Ver, única linha não-cosmética da Natura, têm o lucro completamente redirecionado ao apoio da educação pública (através da alfabetização das crianças até os sete anos de idade e do ensino médio em período integral para os jovens) e do desenvolvimento integral das Consultoras de Beleza Natura pela educação. Todos os recursos de Natura Crer Para Ver são gerenciados pelo Instituto Natura, encarregado pela implementação das iniciativas.
O desempenho da venda da linha pelas Consultoras dá suporte a todas as ações de educação da instituição e continua sendo realizada porta a porta, mas com um relevante processo de digitalização que já acontecia antes da pandemia e agora permanece mais forte e com diversos de cuidados e orientações no envio dos produtos para as consultoras para evitar contágio.
Evasão escolar na pandemia
Da mesma maneira que em 2020, o ano de 2021 continuou encarando desafios no setor de educação como, por exemplo, a paralisação de escolas e distanciamento social devido à pandemia de Covid-19.
Uma pesquisa realizada com pais e responsáveis de estudantes da rede pública e solicitado ao Datafolha pela Fundação Lemann, pelo Itaú Social e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), revelou que quatro em cada dez alunos da educação básica na rede pública de ensino correm risco de abandonar a escola por conta da pandemia do coronavírus.
No Brasil, a média foi de 279 dias de suspensão de atividades presenciais no ano de 2020, levando em conta escolas públicas e privadas. O levantamento é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Somente em agosto de 2021 os números de escolas com aulas presenciais da rede pública era maior do que as que seguiam com o ensino à distância. As consequências desta fase ainda estão sendo dimensionadas, mas estudos já mostram a perda de aprendizagem entre os estudantes.
Um estudo conduzido pelo Insper e pelo Instituto Unibanco, divulgado no ano passado, estipulou uma perda de aprendizagem de 9 a 10 pontos na escala Saeb, cerca da metade do que se deveria aprender, por causa do fechamento das escolas.
Em 2020, mais de 667 mil alunos permaneceram fora das escolas no estado de São Paulo. A evasão escolar no Brasil alcança, atualmente, 5 milhões de alunos. Os dados são do último relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançado em 2021.