A-forma como nos comunicamos, nos relacionamos e consumimos mudou radicalmente com a pandemia. Da mesma forma, mudou a maneira como as pessoas vivem, pensam sobre o quê e como compram.
O canal on-line se consolidou como o preferido dos consumidores em todo o mundo. De acordo com um estudo recente da eMarketer, a América Latina posicionou-se no ano passado como o mercado com o maior crescimento no varejo eletrônico (36,7%), seguido pela América do Norte (31,8%).
No top 10 dos países classificados, o Brasil ocupou a 4ª colocação, com 35%, atrás, apenas, da Argentina (79%), Singapura (71,1%) e Espanha (36%), e à frente do Reino Unido (34,7%), Finlândia (33,5%), Filipinas (33%), Estados Unidos (32,4%), Noruega (32,2%) e Índia (30%). O País ficou acima da média mundial que foi de 27,6%.
O-comércio eletrônico não foi o único favorecido no último ano. As redes sociais ganharam ainda mais destaque, não só na vida dos consumidores, mas, também, para as marcas.
O orçamento de publicidade migrou para canais on-line, tendo como principal objetivo encurtar a jornada do consumidor: Menos cliques para mais conversões.
O que popularizou ainda mais os formatos de publicidade voltados para compras on-line, os chamados ‘Shoppable Ads’, uma solução que permite o acesso rápido, simples e intuitivo aos produtos e/ou serviços que as marcas oferecem nos canais digitais.
Um fator que as marcas devem levar em consideração para atingir seus objetivos é entender onde estão os públicos ou clientes, e, então, entender bem o que eles querem fazer.
Tentativa e erro acabam sendo uma boa estratégia para começar, pois permite medir ações e tomar as melhores decisões com base nos resultados.
A mudança de mentalidade da sociedade traz grandes desafios para as marcas, mas, também, oportunidades de falar sobre você para o seu consumidor.
Os conteúdos devem agregar cada vez mais valor ao usuário que os consome e oferecer informações úteis: Como? Onde? O quê? ou Por que? Sempre haverá perguntas para avaliar se o conteúdo é relevante.
As pesquisas na internet, se já eram importantes, para muitos tornaram-se a porta de entrada dos consumidores, onde mídia, redes sociais, games e TV conectada e OTT são os formatos preferidos para entreter e interagir com outras pessoas:
Jogos para celular e redes sociais
- Os jogos serão uma das futuras fronteiras da publicidade. Hoje, 2,4 bilhões de usuários jogam algum tipo de game por mês. É muito! Um número quase comparável ao tamanho das redes sociais, que têm, aproximadamente, 3 bilhões de usuários. Instagram e Tik Tok têm sido os fenômenos e continuarão sendo, porque chegou a era de desapegar do “comércio social”, que faz uso das ferramentas das redes mais procuradas como Facebook Business ou Instagram Shops, além do Google com suas ferramentas de compras.
Conteúdos via streaming
- Outra tendência global que continuará em ascensão é o consumo de conteúdo via streaming, por meio das plataformas Connected TV e OTT, onde o espectador busca um conteúdo atraente com base em seus gostos e interesses e, por sua vez, decide como e quando consumi-los. O público mais jovem tem mais probabilidade de ser espectador de CTV, embora os mais velhos estejam acompanhando. Dados publicados no eMarketer apontam que os telespectadores da CTV dos EUA, em 2020, totalizaram 45,7 milhões para a Geração Z; 56,5 milhões de Millennials; 48,5 milhões da Geração X; e 32,8 milhões de baby boomers.
Todos esses canais de comunicação nos oferecem uma grande oportunidade de falar ao público certo com mensagens relevantes, e, trabalhando por meio de big data e geolocalização, as campanhas se tornam mais eficazes e lucrativas.
A América Latina é um continente com um grande número de jovens conectados. Temos cerca de 50% da população conectada à internet.
Hoje, existem quase 200 milhões de pessoas na América Latina que compram on-line. Este é um dado importante para as empresas começarem a prestar atenção nos canais digitais e traçar suas estratégias, analisando onde e com quem querem interagir.