Na sexta-feira, 26, a Unilever entrou para a lista de empresas que aderiram ao boicote ao Facebook, alinhada ao movimento de organizações dos direitos civis que pede um maior posicionamento das rede social contra discurso de ódio.
A companhia, no entanto, tomou uma atitude mais ampla e incluiu outras redes sociais na estratégia, anunciando que irá parar de veicular peças publicitárias no Facebook, Instagram e Twitter nos Estados Unidos até o final do ano.
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A empresa incluiu o Twitter por conta da polarização política acirrada na plataforma por conta da eleição presidencial norte-americana.
A-dona das marcas Dove, Hellmann’s e Clear, dentre outras, afirma que irá direcionar seus investimentos em publicidade para outras mídias.
De acordo com o banco de dados e plataforma de inteligência Pathmatics, a Unilever destinou US$ 42,3 milhões para o Facebook em 2019. “Continuar anunciando nessas plataformas no momento não agregaria valor às pessoas e à sociedade. Vamos monitorar continuamente e revisaremos nossa posição atual, se necessário.”, afirmou a Unilever em comunicado.
Não é a primeira vez que a empresa pressiona redes sociais. Em 2018, Keith Weed, até então diretor de Marketing da Unilever, ameaçou tirar investimentos de plataformas digitais como Facebook e YouTube caso não fosse garantido um ambiente seguro para suas peças publicitárias.
O boicote ao Facebook começou a ganhar força na última semana e já conta com aderência de Verizon, The North Face, Patagonia, REI, Ben & Jerry’s, Eddie Bauer e Magnolia Pictures.