Desde que viu o negócio explodir devido à pandemia do Coronavírus e o subsequente cenário de milhões de usuários à procura de uma plataforma para fazer reuniões (de trabalho ou lazer), o Zoom encara uma crise em termos de mal gerenciamento da privacidade dos clientes.
O problema foi tamanho que a companhia teve que instituir um congelamento de 90 dias em quaisquer atualizações agendadas, com o objetivo de focar no problema de segurança digital aos milhões de novos usuários.
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Esta “promessa” pelo visto começa a se tornar realidade a partir de agora, conforme a plataforma está inaugurando uma nova versão que planeja garantir que todos os dados dos clientes estejam garantidos contra invasões de privacidade e vazamentos.
Intitulado Zoom 5.0, a atualização introduz um novo ícone de segurança no hub do software de videoconferência que introduz funções importantes como formas rápidas de “trancar” reuniões, remover participantes e restringir o compartilhamento de telas e chats privados.
No anúncio, o Zoom também confirma que agora o uso de senhas na plataforma será obrigatório e que vai permitir que empresas definam o grau de complexidade de segurança destas em contas profissionais.
A famigerada sala de espera do serviço, aliás, virou recurso das contas Pro e educacionais do Zoom.
A novidade mais importante do Zoom 5.0, porém, é que a plataforma a partir de agora mudou sua encriptação para o sistema AES 256-bit GCM.
Embora não garanta a proteção total dos dados transmitidos dentro do serviço, o sistema aumenta a segurança geral do software em relação a privacidade e inclui funções extras como o gerenciamento de centrais de dados pelos clientes de perfis empresariais.
Se tudo der certo, a nova versão deve garantir ao Zoom algum tipo de respaldo perante a comunidade crescente de usuários, o que é vital em um momento em que a companhia busca manter a constante de expansão.
Além de ter ultrapassado a marca de 200 milhões de perfis no último mês de março, o Zoom também já demonstrou ter planos de expandir sua operação para outros países para acomodar o rápido crescimento – e isso inclui o Brasil.