O futuro de bons negócios esportivos passa por parcerias cada vez mais próximas entre entidades esportivas e marcas. A expectativa atual do mercado é que grandes patrocínios sejam mais completos do que somente a exposição de logotipos em uniformes.
Atento a essas premissas, o Minas Tênis Clube, com 78,5 mil sócios e cerca de 1.200 atletas federados em oito modalidades olímpicas, além do futsal, hoje oferece em seus relacionamentos comerciais um conjunto de atividades para as marcas.
Para Antonio Claret, CMO do Minas Tênis Clube, um dos desafios é trabalhar em um mercado inseguro e com pouco tempo, já que as Olimpíadas começam em quinze meses.
Foto: Reprodução/Google.
“O futebol, produto que viu de perto o maior evento do mundo ser realizado há pouco tempo, está diante de marcas mais exigentes com contrapartidas oferecidas em grandes contratos de patrocínio. Alguns dos principais clubes do País estão há mais de um ano sem cotas master negociadas. E dos que não estão com o espaço em aberto, boa parte conta com investimentos de um único grupo financeiro.”, declara Antonio Claret.
A insegurança do mercado contribui para projetos ainda mais orientados para resultados efetivos e mensuráveis dos patrocinados. Os retornos gerados e medidos pelos investimentos, sejam via leis de incentivo ou verbas tradicionais são o grande desafio de clubes e agremiações esportivas.
Diante deste cenário, o Minas elaborou em seu planejamento olímpico um conjunto de soluções. As entregas precisavam extrapolar a exposição de mídia e serem mais palpáveis do que o conceito de associação de marca.
“Nos acordos, devem existir planos e objetos com as diferentes ferramentas de marketing como o relacionamento com base de dados, ações em eventos relevantes, ofertas de benefícios exclusivos, conteúdo para mídias digitais, pontos de venda, entre outros.”, complementa Claret.