Errar faz parte, é humano, e comum para quem produz bastante. Mas ainda assim é difícil demais para alguns assumir os próprios erros. Compreensível, até. Não acredito que alguém acorde determinada manhã e pense “hoje vou errar”. Mas acontece.
Empreendendo há alguns anos, tive oportunidade de cometer diversos erros. Oportunidade, mesmo. Elas aparecem, nós as agarramos, vezes acertamos, vezes erramos. Neste tempo, proativamente também pude cometer erros. Sim, já que em algumas ações proativas acertei, outras errei.
Erros fazem parte de toda e qualquer carreira, mas ainda assim temos dificuldade de lídar e conviver com eles. Parece que nos tornam mais fracos ou menos profissionais. Talvez por isso alguns optem por, ao invés de os assumir, os terceirizar. Já terceirizamos tanto, então por que não o erro?
No nosso cotidiano, com tantas concorrências, com tantos jobs, tantos projetos e fornecedores a administrar e gerenciar, vez em quando algo passa. É chato, claro. Afinal, quem gosta do que faz e entende a responsabilidade que tem não quer errar, mas erra. Ou pode errar.
No entanto, devemos lembrar que o erro é importante em qualquer processo de crescimento, ou por nos dizer para onde não seguir, para nos orientar a novos caminhos, ou até mesmo por nos oferecer a oportunidade de os consertar.
Restaurante bom é aquele que te serve e atende bem, mas também aquele que conserta uma falha rapidamente, mostrando a todos que a agilidade na resposta pode ser tão bem-vinda como a ausência de erro. Nesta hora os diferenciais aparecem.
Erros doem, mas nos ensinam. Saber o que fazer com eles, tirando lições e adaptando processos, é sinal de maturidade. Ainda mais para nós, profissionais de Live Marketing, que vivemos por vezes equilibrando pratos.
Não é problema errar vez em quando (sempre, sim), mas é perigoso não saber aprender com os erros, ou não saber os consertar. Se estamos preparados para nossos gols, precisamos estar também para as bolas fora. Errar, afinal, ensina.