Experiência de Marca

No Compliance no Nordeste e em São Paulo

Compliance deveria ter como atribuição gerar orientações de forma a colocar a organização dentro das leis e normas que afetam o seu negócio, evitando multas e ou interpelações jurídicas por desvios.

Eu queria entender para que servem as áreas de Compliance de algumas empresas no Brasil.

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Acostumados ao “Temos que levar vantagem em tudo, né” deturparam intencionalmente, ou por falta de… o que deveria ser e estar de acordo com.

Compliance deveria ter como atribuição gerar orientações de forma a colocar a organização dentro das leis e normas que afetam o seu negócio, evitando multas e ou interpelações jurídicas por desvios. Porém deveria ser tão importante dentro das instituições que sua aplicação iria além das questões de multas, pois atenderia a todas as normas e leis, uma questão que envolveria a confiança da marca da empresa, pois imagine se um cliente iria trabalhar com uma empresa que vive fora das leis?
 
Daí, estar dentro das normas éticas e morais de um mercadoseria uma forma que estar em Compliance, de demonstrar credibilidade para este mercado, honestidade, princípios, transparência… o que, de tal forma,mapearia processos internos e externos e até mesmo orientaria clientes quanto a processos que passassem por outras instituições parceiras. Com isso, haveria respeito a equidade com parceiros.

Acontece que tais áreas foram criadas aqui para olhar para dentro das empresas e não para seu redor o que acarretou anuência com princípios de NO COMPLIANCE, especialmente quando o assunto é a respeito a prazos decentes de pagamento e contratos.

Dois exemplos recentes, um no Nordeste, outro no Sudeste, acentuam a covardia das empresas que divulgam suas preocupações sustentáveis e respeito ao mercado, mas, na hora “H”, fingem ser traídos por gerentes e diretores despreparados e sancionam prazos de pagamento de 120 dias, ou mais, por exemplo, como a distribuidora de bebida famosa do Nordeste que se autoproclama uma das 15 maiores do País, iluminando empresas de live marketing, eventos e promoções da região com o caos, com o desrespeito e o engodo. Pior que tem quem a aceite a seus desmandos por medo ou…

Enquanto isso, em plena São Paulo, no Sudeste do Brasil, empresa farmacêutica troca fidelidade e cuidados da agência que sempre lhe prestou serviços reconhecidamente de qualidade e esmero, deixando-a de chamar para suas concorrências, porque ela, ao ser interpelada, a mando de novo gestor – oriundo de uma empresa já conhecida de Beverage que gosta de pagar em mais de 100 dias, quando paga – depois de ter ganho uma concorrência da empresa farmacêutica, para que, ao invés de receber no prazo de 60 dias, pactuado e assinado em contrato, aceitasse, pouco antes de iniciar o evento, receber em 135 dias.

Como a agência discordou da alteração, dentro da Lei. Ou seja, OUSOU macular a empresa que tem remédio apenas para sua dor de cabeça, famoso, inclusive, por ser usado para outros fins, foi punida e nunca mais chamada a concorrências, porque outras aceitam seus prazos insensatos. Está em litígio jurídico evitável com bom senso da empresa. Mas como, se seus dirigentes perderam o senso?

Em ambos os casos, as empresas do Nordeste e Sudeste se arvoram em seus sites a declarar políticas de Compliance e Sustentabilidade.

Ante à “cara de pau”, digamos que eles precisam, no mínimo, de aulas de Inglês, Português e Ética.

Ah, e quanto a você que aceita a humilhação com o discurso vazio de que o “mercado tá difícil” e “não tem jeito” saiba que sua hora chegará e nem a submissão vai ajudar.

Prazos espúrios de pagamento, punição ao se avocar direito. Isso não é LEGAL, e nem MORAL.