Por Tatyane Luncah
O setor de marketing e eventos é um ambiente difícil e competitivo. Cada agência quer estar acima das demais, e é cada vez mais difícil a conquista de novos clientes. Muitas vezes, a chave para prosperar em um ambiente tão competitivo é o corte de custos.
Pequenas economias em diversos setores, quando acumuladas, podem gerar uma economia significativa de custos no final das contas. E a capacidade de cortar custos em cada transação pode melhorar drasticamente os lucros.
Mas, talvez, o mais fundamental seja agências, fornecedores e colaboradores trabalhando em conjunto para identificar oportunidades de redução de custo, embora ainda mantendo ou aumentando a produtividade. Para vencer com sucesso a concorrência no mercado de hoje, a palavra de ordem é colaboração.
Essa otimização dos processos pode ser alcançada por meio da análise em conjunto de dados planilhados de custo. Ao relatar, medir e analisar sobre um conjunto comum de dados, todas as partes estão na mesma página, verificando os mesmos dados e obtendo os mesmos resultados.
Por outro lado, quantas agências não se posicionam como de marketing, por exemplo, e prestam serviços de eventos e outros aos seus clientes, sem nenhuma distinção interna ou externa dessa abordagem?
Quando a agência consegue categorizar os seus serviços, ainda que apenas internamente, com base na forma como aborda as necessidades de seus clientes, cada “categoria” é vista como a sua própria linha de negócios.
Ao medir os serviços que oferece de maneira individualizada por categoria, e não por cliente, a agência consegue ter uma visão global dos seus próprios serviços prestados, e passa a enxergar o seu sucesso por este ângulo. Isso ajuda a identificar o que melhor funciona para cada agência, e onde estão as oportunidades de cortar as perdas, concentrando a prestação de serviço em jobs de alta demanda e retorno.
Além disso, se a agência tem uma boa parceria com seus fornecedores, colaboradores externos e até mesmo outras agências, ela pode cortar gastos com manutenção de estruturas que não dão o devido retorno, e investir mais e melhor nas que efetivamente atendem as necessidades de seus clientes.
Se todo mundo tem uma imagem mais clara e global do que está acontecendo, todos têm maior precisão na previsão de demanda, o que permite um planejamento melhor da programação de gastos e na definição de valores.
Ao invés de analisar cliente por cliente, as agências podem levar em conta serviço por serviço prestado, e começar a atender as suas próprias necessidades por este prisma.
Para gerenciar com sucesso os seus serviços por este ângulo, as agências precisam investir em gestores não apenas administrativos; mas que conheçam o negócio e saibam como ter um maior grau de colaboração com seus colaboradores externos.
Em vez da tradicional relação fornecedor-agência-cliente; todos devem trabalhar juntos para construir os seus negócios como parceiros.