Experiência de Marca

Nossa única constante. A vida que muda

Mudança, já se sabe, é a única constante em todos os momentos, e, por isso, o velho adágio “Todo mundo reage a mudanças” é um dos paradoxos mais estranhos do mundo.

Tudo muda. E a gente sabe disso.

Mudança, já se sabe, é a única constante em todos os momentos, e, por isso, o velho adágio “Todo mundo reage a mudanças” é um dos paradoxos mais estranhos do mundo.

Se mudanças já eram constantes, mas meio imperceptíveis no tempo em que o tempo corria no vagar das cartas e mensagens de “Telex”- muita gente nem vai saber o que isso significa, imagine-as hoje em que o tempo escorre com a velocidade da luz, nos smartphones e nos cabos de fibra ótica.

Apesar disso, dessas verdades incontestes que sabemos, e sentimos, há quem tente esconder as mudanças, sob frases-farsas. Há quem as ignore, como se elas não existissem. Há quem as combata, feito Dom Quixote moderno, mas sem lança alguma.

A Comunicação mudou, porque o mundo mudou, porque o tempo mudou, as coisas mudaram… Nós mudamos.

Mas há quem reaja a isso, cultivando nos clientes mídias inexistentes e “Pes” obsoletos. Cobrando os custos inexequíveis e ludibriando-os com mágicas de 30 segundos. E questionando os nomes que surgem na Comunicação.

Não são os nomes que mudam. O que mudam são as concepções.

Daí, discutir e se opor ao que acontece, como se isso fosse o suficiente para mudar o que acontece é ser, no mínimo, omisso.

A vida ganhou espaço em redes sociais e em digitais sensações improváveis para nós, mas nem por isso deixamos de sentir e buscar o sentido das coisas. 

No entanto, ignorar a presença e o poder dos meios digitais é abrir espaço ao fanatismo e ao sectarismo de quem ocupa o espaço no lugar de gente profissional e que já entendeu que a propaganda é melhor, e mais convincente, pelos meios que tocam.

E o que fazem os que, simplesmente, reagem às mudanças?

As fomenta na escuridão do desconhecimento e cavam suas sepulturas nos enganos que granjeiam.

Por isso, há, mais que nunca, nas Universidades, alunos que conhecem mais a matéria que os professores.

Mais profissionais de Marketing que conhecem o mercado muito mais que seus diretores de fachada.

Mais pilantras políticos, corruptos de propinas mil, que líderes de políticas factíveis e solucionadoras de problema.

Mais conhecedores de conteúdo, que órgãos de imprensa de notícias passadas.

O amanhã ganha forma no hoje, e o ontem precisa saber disso, se quiser se manter vivo hoje e por tempo indeterminado.

Os esportes ganham a virtualidade, em games que se superam e fazem heróis em torneios que achamos tolos, mas arrastam multidões. E é na noite, em que dormimos, que eles praticam os jogos acordados, e, ganhando muito dinheiro.

Nem por isso deixamos de ser humanos. Nem por isso devemos perder os encontros de bar, as “peladas” de rua e o sexo gostoso dos beijos reais.
Nem por isso deixaremos de escrever textos à mão, cantar as canções no jeito desafinado de ser, ou de pintar as paredes, as telas e os nossos sonhos.

Não! Nada disso!

A primeira coisa que devemos fazer ante as mudanças é aceitá-las.

A segunda é moldá-las à vida, fazendo o que fizeram todos os grandes gênios da humanidade quando, diante de sonhos ou mudanças que os incomodavam, CRIAVAM alternativas ou novas mudanças.

Do nosso inconformismo passivo é que surgiram, e surgem, as trevas.

Só sabemos reclamar, ranzinzar, gritar, espernear…. Mudar a mudança, nada!.

O que seria de Da Vinci, Newton, Steve Jobs, Steven Sasson, Arquimedes, Sergey Brin, Einstein, Santos Dumont, e do mundo, se eles não aceitassem as mudanças e as mudasse segundo seus sonhos e anseios?

E o que fazemos nós? Além de reclamar?

Live Marketing não existe! Esses termos novos só vêm para tumultuar e mentir… dizem os que reclamam.

A publicidade acabou, não serve para nada… dizem os apólogos do fim.

O Marketing é um termo morto, falam os MBistas do nada.

Mas o que eles fazem para mudar as mudanças? Perguntem-se.

Nada!!!

O mundo muda. As coisas mudam. As pessoas mudam. A Comunicação muda. Tudo muda. Menos eles. Menos os imutáveis seres do nada, que tudo falam, nada mudam, mas ganham espaços na nossa constante incerteza e covardia de assumir que mudamos, e ponto.

Eu mudei há dez segundos atrás. Mudarei daqui a dez, novamente. Em essência, serei sempre o mesmo, o mesmo, mas mudarei na necessidade de absorver mudanças e conhecimentos que mudarão para que eu continue sendo eu mesmo. Na minha vontade imensa de mudar as coisas.

Como ser que sou, humano que sou em mim mesmo, disposto a viver os dias, um de cada vez, mudo sempre.

Na busca de um encontro, de uma Eureka!, um 14 Bis, uma Monalisa, um Google, uma Teoria da Relatividade… ou uma maça, que me caia na cabeça ou caiba nas minhas mãos com um teclado, um sistema touch e uma mordida.

Mudo para não ser mudo. Mudo porque sou mutante. Mudo porque estou vivo.

E aceito novas mudanças e palavras.