O Big Brother Brasil (representado popularmente pela sigla BBB) é a versão brasileira do reality show Big Brother. Sua primeira edição foi em 29 de janeiro de 2002, a segunda foi no mesmo ano. A partir da terceira edição começou a ser anual.
O programa consiste no confinamento de um número variável de participantes em uma casa cenográfica, sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior. Os participantes não podem se comunicar com seus parentes e amigos, ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas. Tais participantes são escolhidos pela produção do programa, mas podem optar por querer ou não entrar na casa e têm o direito de desistir no meio do programa.
No Brasil, além das transmissões diárias na Rede Globo, é exibido em pay-per-view pelo sites Globo Play e Globosat Play, sendo este último exclusivo para assinantes de televisão a cabo, além de flashes esporádicos no Multishow.
Na sua estreia, e porque não dizer, por muitos anos, o programa foi o 'queridinho' de muita gente. As audiências eram extremamente significativas, o que acabou atraindo a atenção de grandes marcas como patrocinadoras, tanto oficiais quanto apenas em algumas provas realizadas no programa. Mas, o tempo passou. As redes sociais ganharam força e começaram a comandar praticamente todas as estratégias do reality show mais famoso do Brasil.
Desde o início era o público que definia quem tinha que sair da casa. Porém, a forma de votação era apenas por meio de telefone ou no máximo por um SMS. Dessa forma, só os que eram realmente fãs do programa a faziam. Pode-se dizer que em todas as edições havia o 'grupo do bem' e o 'grupo do mal', e, como nos filmes e novelas, o bem sempre vencia e fazia a alegria dos telespectadores. De uns quatro anos para cá muita coisa mudou. A votação passou a ser feita na internet e no celular, o que deu acesso para os que também não gostavam da programação começarem a eleger os 'vilões' como os ganhadores do prêmio milionário.
Com os que são contra o programa, cada por um motivo diferente, podendo votar milhares de vezes sem ter custo algum para isso, o BBB foi deixando de ser apenas um entretenimento para se tornar alvo de críticas das mais severas e com muita gente querendo que ele saísse do ar. As atitudes dos internautas acabou afastando grandes marcas do patrocínio com receio de manchar o seu nome. A última edição foi a que mais polêmica causou, quando um dos participantes foi acusado de assédio sexual. Formou-se uma grande rede pedindo que os patrocinadores fossem boicotados por estarem apoiando atitudes machistas e preconceituosas.
Mas, para quem pensava que o reality show ia sair do ar após tanta polêmica, eis que está no ar a edição 2018. A Rede Globo já tomou algumas providências para evitar que os do contra não dominem as votações. A primeira delas foi a obrigatoriedade de um cadastro para poder votar. Pode ser que dê certo, afinal, quando se tem que mostrar a cara, muitos internautas acabam recuando de 'pegar pesado'.
Em 2017 muitas marcas que estiveram em todas as edições, como por exemplo, a Fiat, abandonaram o BBB. Para esse ano, a emissora manteve os mesmos valores cobrados no ano passado para tentar atrair os patrocinadores. Na primeira semana do BBB18 algumas novas já mostraram a sua cara. Entre elas estão Havaianas, Johnson, Niele e Wizard. De acordo com a Globo, Guaraná Antarctica, Sadia, Cerveja Itaipava, Nestlé, PagSeguro e Walmart são os patrocinadores oficiais dessa edição. Os anunciantes já começam a ser divulgados em chamadas e devem ganhar espaço na grade ao longo de toda a exibição, que fica no ar por volta de três meses.
Atitudes foram tomadas por parte da emissora para garantir a seriedade do programa. As marcas acreditaram mais uma vez. Resta saber se os que são contra vão detonar as marcas e o reality nas redes sociais ou vão se conformar e mudar de canal. É esperar para ver.