Saímos de um final de semana com datas incríveis de comemoração possível.
Dia 12 de outubro, Dia da Criança e da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida; 15 de outubro, Dia do Professor. Dias de eventos, de festas, de alegria… Cadê?
Não teve.
Ser criança num mundo de energúmenos é dificílimo. Ninguém mais sabe brincar, mas quer descer pro play. Se não sabe brincar, não dá.
Amarelinha, só nossa cara ante tanta boçalidade. Brincar de roda tá um perigo com tanta estrada esburacada. Passar anel é assalto na certa. Ou seja, não dá pra brincar, né?
Nossa Senhora de Aparecida reluz na canção e não no desrespeito de quem não percebe sua importância.
“Ilumina a mina escura e funda o trem da nossa vida.”
Dia do Professor. Quem mesmo?
Aquele cara que todo mundo quer tocar, hoje, de maneira nada carinhosa.
Maçã? Sumiu!
Respeito? Sumiu!
Salário? …
Aí, os possíveis eventos comemorativos ou minguaram ou sumiram também. Comemorar o quê?
Nem podemos reclamar ou culpar gente que não nós mesmos.
Na insensibilidade dos smartphones, deixamos à míngua amigos, parceiros e… filhos.
Quando é para brincar, só se for no celular ou no computador.
Com puta dor, afirmo que nos afastamos de gente.
Fé? Perdemos.
E só rezamos pra pedir ou quando dá merda.
Quanto aos professores, ajudamos no desrespeito quando não comparecemos às escolas. Educação acontece com todos juntos.
Pior, quando dizemos: Não deixa ele falar alto com você. Aqui ninguém grita com você.
O que achamos que os guris entendem?
Tem que partir para a porrada.
Descontinuo o texto, porque tá chato.
Feliz Dia das Crianças para você que ficou sem abraço, beijo ou presente, mesmo que te chamem de gente grande. Mantenha sua criança viva, apesar deles.
Nossa senhora, nos dê a mão e cuida do nosso coração, da nossa vida. Temos fé ainda.
Feliz Dia dos Professores para quem ensina qualquer disciplina.
Aos mestres, com carinho!