Segundo-o ator e diretor inglês Peter Ustinov, “Comunicação é a arte de ser entendido”. E nada poderia ser mais simples e complexo do que se expressar e garantir que, do outro lado, a mensagem seja não apenas recebida, mas compreendida!
Em tempos de mídias sociais, e de uma vida virtual, onde não há um segundo a ser perdido, um dos maiores problemas que existem é não ter uma comunicação que conecta.
Pessoas perdem oportunidades únicas, negócios, relacionamentos e simplesmente não atingem seus objetivos e sonhos por não conseguirem muitas vezes conectar a sua comunicação com as pessoas.
Tudo-parece ser tão efêmero e muitos sofrem não apenas por medo de se comunicar, mas também pelo terror do julgamento. A insegurança toma conta e fica difícil se expressar da forma como se gostaria.
O resultado certamente é uma má interpretação da mensagem ou da imagem, e o insucesso de ter perdido uma baita oportunidade.
Essa bola de neve de emoções pode gerar traumas, frustrações, com consequências mais graves, gerando doenças como ansiedade, depressão e a tão famosa Síndrome de Burnout: alguns dos terríveis males do século 21.
O medo é um dos principais gatilhos para que as dificuldades de comunicação aconteçam, principalmente em público. Mecanismo de defesa que é acionado quando nos deparamos com alguma ameaça, um aspecto positivo desse sentimento é que ele emite um alerta sobre um perigo iminente, ajudando a nos proteger contra o mal.
No fim das contas, o medo leva a Deus: “Às vezes, quando o medo é muito e a situação está fora de nosso controle, confiamos mais em Deus. O medo nos ajuda a lembrar que sem Deus estamos perdidos.” (Salmos 56:3-4).
Existem 4 principais medos que dificultam a comunicação:
1. Falar em público
O medo de uma exposição indevida pode ser superdimensionado, buscando-se a solução mais fácil: evitar qualquer exposição. O lado bom do medo é que ele pode levar a buscar o preparo adequado.
O desconforto gerado pelo medo de fracassar pode ser canalizado de maneira inteligente, estabelecendo uma estratégia de enfrentamento.
“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus.” (Isaías 41:10)
2. Ser autêntico e falar o que pensa
É importante definir que ser autêntico não é dizer o que pensa e não ligar para o que os outros pensam. Segundo a Psicologia, ser autêntico significa que um indivíduo consegue ter coerência entre as suas crenças, valores, desejos e ações.
A autenticidade busca a coerência entre o que se acredita, fala e faz. Vivemos em um momento que exige empatia e autenticidade. Mas, infelizmente, muitas pessoas têm medo de externar essas características receando serem julgadas por quem realmente são.
“Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.” (Josué 1:9)
3. Ser julgado
O fato de se evitar sempre qualquer tipo de exposição por medo de ser julgado é prejudicial porque o medo torna-se cada vez mais potencializado. Quanto mais se ignora uma situação, porque se imagina incapaz de lidar com ela, mais medo se tem de enfrentá-la.
“Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti. Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus eu confio e não temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?” (Salmos 56:3-4).
4. Passar vergonha
Todos nós temos medo de passar vergonha – em um certo nível esse sentimento é saudável. O problema é que isso pode limitar o desenvolvimento social, acadêmico e profissional, gerando um prejuízo pessoal.
“Não tenha medo; você não sofrerá vergonha. Não tema o constrangimento; você não será humilhada. Você esquecerá a vergonha de sua juventude e não se lembrará mais da humilhação de sua viuvez”. (Isaías 54:4)
E como então vencer esses medos?
Confiando em Deus. Ele promete cuidar de nós em todas as situações, Ele está no controle. Em Jesus temos esperança até nos momentos mais difíceis e assustadores. Dê seus problemas a Deus e rejeite o medo. Sabe aquela frase: “Está com medo? Vai com medo mesmo”.
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7).
Construir intimidade e um relacionamento com o Divino, conhecendo algumas formas de se conectar e desenvolver empatia é extremamente importante. Vamos olhar para dentro, é a saída!
Mas alcançar esse crescimento pessoal sozinho pode ser difícil… E é aí que o processo de mentoria é essencial. A partir de um diagnóstico das dificuldades e qual é o objetivo principal, e sessões específicas, será possível desenvolver a autorresponsabilidade e autoconfiança, identificando forças e fraquezas.
Como funcionam os estados de poderes negativos que nos sabotam e nos limitam, e de que forma é possível lidar melhor com eles?
São ferramentas que nos ajudarão a saber como fazer uma leitura emocional de si mesmo e do outro, como podemos nos conectar verdadeiramente com as pessoas, nos preparar para qualquer circunstância e conseguir o ativo mais cobiçado do mercado, o acesso.
Quem tem acesso, tem tudo. Só com uma comunicação assertiva você constrói relações sólidas e duradouras e chega em quem você quiser.