Esta semana fui impactado por informações sobre o feminicídio nesta pandemia.
Então fui pesquisar aqui no promoview sobre campanhas com este tema.
Encontrei apenas esta, de 2015, levantada pela nossa atenta editora Antônia Goularte, e realizada no Vietnã.
Antiga para o nosso elevado padrao editorial mas absolutanente atual com objetivo de alertar nesta cruzada contra violência.
A tradução talvez não seja literal mas ? capaz de transmitir a mensagem.
Por isso te dou aqui abaixo e peço que amplifique.
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Publicada em 16/7/2015
Segundo dados da ONU, sete em cada dez mulheres já foram ou serão violentadas ao longo da vida. Ainda segundo a organização, no mínimo cinco mil mulheres por ano são por mortas pelos chamados “crimes de honra”. O feminicídio é uma realidade e foi por isso que a Life Foundation do Vietnã resolveu criar uma ação para pedir que ele acabe. Com a ajuda da Ogilvy & Mather, outdoors diferentes do convencional foram instalados nas ruas de Ho Chi Minh, maior cidade e centro econômico do país.
Fotos: Divulgação.
“Eles não tiveram problema em identificar a mulher que a vendeu para o bordel. Foi a sua mãe.”
Pôsteres no formato lambe-lambe, que são normalmente colados em espaços urbanos como forma de expressão artística, foram utilizados para transmitir mensagens impactantes que alertam sobre a violência contra a mulher, em temas como aborto de bebês quando identificados como meninas, tráfico de mulheres e mutilação genital. Além das mensagens e um texto sobre o tema abordado, as peças ainda contam com imagens e uma linguagem que destacam a ação no ambiente urbano. Confira os cartazes desta ação.
“Se você visitou o Red Light District em Ruili ano passado, você viu minha namorada? Ela era o número 15.
“Um pênis, ele vive. Uma vagina, ela morre.”
“Feliz aniversário de 5 anos. Aqui está seu marido.
“Já que você não liga para as 200 milhões de garotas abortadas, tenha medo dos 200 milhões de homens frustrados sexualmente.
“Ultra sonografia apenas ultrapassou o sarampo como maior assassino de pequenas garotas
“200 milhões de bebês asiáticos foram abortados porque lhes faltava o órgão vital para viver: um pênis.”