E tem sempre um dia, um dia qualquer, em que nos fazem lembrar o que nunca devíamos esquecer.
No último domingo, segundo domingo de agosto, foi dia dos pais. E se você esqueceu… vai lembrar, agora.
Emocionalmente, pode até ter gente que diga: eu não tenho pai. Eu tenho pãe, que é a mãe que foi pai também.
Ok, entendo. Mas você tem, ou teve, um pai e o Pai, o maior, nos ensinou a perdoar erros.
Pois, Ele mesmo, a pedido do filho, perdoou-nos.
Portanto, se você acredita nele, perdoe o seu pai. Ah, se não acredita perdoe também.
O “pai de todos” é um dedo, mas a gente só aponta com o “fura bolo”, e aí a gente não consegue a paz tão importante para que aceitemos o perdão e perdoemos.
Paz de espírito tão importante às consciências.
Enquanto isso, só brigamos e esquecemos. Mal vemos as pessoas que amamos, também, porque, sem paz, nosso País, nossa casa, sofre (ou seria sofrem), entre o certo e o errado, entre a luz e a escuridão, entre o ser ou não ser, amar ou não amar, direita ou esquerda, futuro e passado – discussões tolas, quando o único presente possível é o que construirmos agora para mudar o futuro.
Ou ele continuará presente maltratando a gente…
Dividir, compartilhar, ter o outro como mote de si, só se faz, e se fez, quando soubermos dividir os pães, sob o risco de, em não fazendo, pás de desamor nos soterrarem com nossas amarguras, ódios e sanduíches sofisticados.
Haverá o dia de nós, um dia em que pais e pães, filhos e filhas, sãos, farão a paz, como irmãos, e com pães, à mesa, sem nós a desatar, celebrando, presentes, mesmo sem precisar dar presentes, o amor.
Nesse dia, creio, meus textos talvez nem façam mais sentido, porque o sentimento não será mais enrustido e nos shoppings sobrem presentes, mas não mesas, porque nelas, nós, famílias, estaremos juntos.
Feliz dia dos (ou das)
Pais – segundo domingo de agosto..
Mães – segundo domingo de maio
Pães – os dois dias acima.
Paz – 1 de janeiro
Pães – 16 de outubro
Dia de nós – Hoje.