O Parque Aquático Julio de Lamare foi excluído dos Jogos Olímpicos de 16. A informação foi confirmada no dia 21 de maio, pelo presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, após participar de uma série de reuniões com membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), no Rio de Janeiro.
A retirada do Julio de Lamare da Olimpíada havia sido sinalizada pelo secretário da Casa Civil do Estado do Rio, Leonardo Espíndola, um dia antes. O parque aquático fica dentro do Complexo do Maracanã e receberia provas preliminares de polo aquático. Para isso, o custo de sua reforma poderia chegar a R$ 60 milhões.
O valor, além do atraso para iniciar a adequação das instalações para os Jogos, acabou motivando a exclusão.
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“O polo aquático sai do Julio de Lamare realmente, e vai ser ou no Maria Lenk, ou em Deodoro, que tem a piscina pronta do pentatlo moderno.”, confirmou Nuzman. “Nós temos uma preferência, que seria no Maria Lenk, porque haveria um número mais concentrado de eventos em um local só.”, declara Nuzman.
Nuzman também garantiu que o Estádio do Maracanã não passará por nenhum tipo de reforma para receber a cerimônia de abertura, ideia que havia sido cogitada à época da concessão do estádio à iniciativa privada.
“A cerimônia de abertura vai ser no Maracanã do jeito que ele está.”, sentenciou Nuzman.