No MAC de Niterói

Legado de Paulo Gustavo recebe homenagem em mostra no RJ

Exibição "Rir é um Ato de Resistência" vai contar a história do falecido ator por meio de seus figurinos

Niterói - A cidade natal de Paulo Gustavo, Niterói, receberá uma nova exposição em homenagem ao ator falecido em 2021: batizada “Rir é um Ato de Resistência”, a mostra tem previsão de começar em 29 de março, no Museu de Arte Contemporânea (MAC) da cidade.

De acordo com as informações divulgadas, a exposição tem por objetivo contar a história de Paulo Gustavo por meio de figurinos dos seus personagens mais memoráveis, como “Dona Hermínia” (da trilogia cinematográfica “Minha Mãe é uma Peça”) e Valdomiro Lacerda (da série teatral “Vai que Cola”).

“Rir é um Ato de Resistência” tem organização de família de Paulo Gustavo

Imagem do ator Paulo Gustavo, caracterizado como a personagem "Dona Hermínia"
Imagem: Paris Filmes/Reprodução

O ator Paulo Gustavo morreu em maio de 2021, devido a complicações decorrentes da COVID-19. Antes de contrair a doença, ele dedicou inúmeros recursos ao combate à desinformação e campanhas de cuidados médicos e medidas preventivas em relação ao vírus.

Sua partida causou intenso impacto emocional, eventualmente levando à sanção da “Lei Paulo Gustavo”, em 2022, tendo como objetivo ações emergenciais destinadas ao setor cultural em decorrência da pandemia do COVID-19.

Com patrocínio master da Bradesco Seguros, a exposição “Rir é um Ato de Resistência” conta com organização direta dos familiares e entes queridos do ator: o viúvo do artista, Thales Bretas, lidera o projeto, que também conta com co-curadoria de Nicolas Martin Ferreira e Juliana Cintra.

Além do banco, também patrocinam a exposição o Grupo Globo (por meio da emissora homônima e o canal por assinatura Multishow) e o Ministério da Cultura. Apoiadores incluem a Prefeitura de Niterói, FAN, Mac Niterói e Galeria Silva Cintra + Box 4.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.