Walter Longo, ao meu ver, um dos principais profissionais e pensadores da comunicação contemporânea, disse há pouco que estamos saindo da Idade Média para entrar na Idade Mídia.
É verdade. A mídia digital tem cada dia mais tomado conta da nossa vida e escolhas. A troca de informações entre ela e nós nos tornam uma caixinha de segredos altamente penetrável e aberta, com informações disponíveis a qualquer hora.
Não falo das mídias sociais, não. Ao realizar qualquer compra e informar seu CPF a tecnologia passa a conversar com as mídias para entregar a você algo pessoal, com características que conversem diretamente com o que busca ou acredita.
Enquanto lê este texto, estou em um evento em São Paulo sobre criptomoedas. Estudando o tema por conta de um cliente, percebo como o futuro que sempre imaginei distante está logo ali. Está tão próximo que nem notamos sua chegada.
A Idade Mídia, sem dúvida, aproxima a comunicação e suas entregas dos seus consumidores. Porém, por enquanto, não os faz vivenciar emoções como fazem eventos ou determinadas ativações promocionais. Por enquanto.
Quanto mais mídia somos e mais digitais nos tornamos, mais humanos iremos querer ser. Máquinas são lindas, mas pessoas são maravilhosas.
E é por isso que eventos, neste novo momento, ganham relevância. Viver experiências únicas e o mais personalizadas possível deixam marcas. Continuamos humanos e precisando de boas experiências para viver.
Porém, se a mídia passa a tratar clientes um a um, eventos, que já tinham esta característica, precisam ir além. 50 convidados não pode mais ser 50 convidados. É 1 convidado 50 vezes. Cada um único, como deve ser.
Experiências cada vez mais precisarão ser clusterizadas. Fácil não é. Mas é isso que viveremos nas demais plataformas da Idade Mídia. Ou não adequamos… Ou nos adequamos.
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