No dia 4 de dezembro, o desenvolvimento de cidades inteligentes passou a ganhar um novo e real impulso no País. A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e a Telefônica Vivo firmaram um acordo de cooperação técnica com o objetivo de “desenvolver projetos e metodologias que contribuam com a solução de problemas urbanos, utilizando tecnologias digitais”.
Para isso, as duas instituições criarão uma laboratório no qual serão feitos estudos e projetos pilotos na área de cidades inteligentes, as chamadas “smart cities”.
O laboratório passará a funcionar ainda no primeiro trimestre de 2015, adotando como principal recurso a plataforma de “smart city” da Telefônica Vivo. As primeiras áreas a serem pesquisadas são as de energia e iluminação pública, visando à gestão inteligente e sustentável desses recursos.
Foto: Reprodução/Google.
Outra função do laboratório é a criação de indicadores de avaliação no âmbito da gestão municipal. Finalmente, também caberá a ele difundir projetos de cidades inteligentes, incluindo aplicação de conceitos e metodologias, entre os campi universitários.
A Universidade Politécnica de Madri, com a qual a Poli-USP já mantém convênio de duplo diploma, também será parceira no acordo. Por seu turno, a Telefônica, na Espanha, participa ativamente de projetos de cidades inteligentes, como a do Santander, considerada uma das que mais possuem recursos dessa natureza em sua gestão.
A empresa liderou, em 2010, os esforços de um grupo de 25 organizações de dez países para implantar na cidade espanhola mais de 20 mil sensores ligados a estacionamento, qualidade do ar, monitoramento de tráfego e iluminação.
Em Águas de São Pedro (SP), a companhia desenvolve o Projeto Cidade Digital, na qual está investindo R$ 2 milhões. Os recursos vão para modernização de serviços de conexão e voz e também à implantação de outras 20 diferentes soluções digitais ligadas à educação, saúde e gestão pública.