Assim não dá, assim não pode, assim eu não aguento…
Não sei o que acontece por aí, caro leitor (olha eu dando uma de Machado de Assis na interlocução com quem o lia.), na sua cidade, no seu Estado, no seu mercado, mas por aqui, no Rio, vai muito mal…
Não o mercado em si, pois que esse, aos poucos vai aquecendo e nos apresentando opções de trabalho. Não para ganharmos o que ganhávamos, mas para trabalhar dentro da realidade atual. Mas o mercado oferece opções que as agências da cidade não estão sabendo conquistar.
O País está quebrado sim senhor. A moça com a incompetência de seu time fez o favor de desfazer o que havia sido feito por governos anteriores e mergulhou a gente no buraco. Mas a luz começa a surgir… e não foi ela quem a fez.
Foto: Divulgação.
Não bastasse sermos o País da falta de profissionalismo na política (todo mundo que vai para algum lugar na política não é profissional, é indicado do Partido tal), nos transformamos no País do funcionários públicos.
Isso mesmo. Todo mundo aqui parece torcer pra ter um concursinho. Não para se tornar um grande profissional, mas para se tornar um assalariado que não será demitido e não precisa produzir nada. Queremos a, a, a, o que mesmo? Ah, a tal “estabilidade”. Não a do País, mas nossa.
E isso nos transformou no País pagador de salário, onde o governo arrecada para pagar funcionalismo ou projetos assistencialistas, que seriam ótimos se, além da grana, oferecesse… qualificação profissional e oportunidade de trabalho. Mas não.. é só para garantir voto mesmo.
Pera, pera, pera aí Tony, mas o que isso tem a ver com o mercado, com os nosso profissionais?
Tudo, infelizmente.
Levamos anos, tempo e investimento para criar um mercado Live estratégico e profissional que nos diferencia. Trabalho ingrato e difícil, capitaneado pela Ampro e apoiado pelo Promoview, que hoje tem seu ponto alto nos Princípios de Valor que estamos levando pelo Brasil.
E, justamente nesse momento em que as agências de propaganda já informam ao cliente que fazem o live marketing, por que entenderam a nossa importância, vejo que muita gente da gente está querendo dar um passo atrás.
Nessas quatros últimas semanas, vi nas ruas e em eventos o que de pior uma agência pode fazer para atrapalhar, definitivamente, esse nosso trabalho.
Ações mal feitas, improvisadas, sem cuidado, sem gente qualificada de campo, com promotores, produtores e clientes meia boca. Uma vergonha. Tudo baratinho, menor preço, pra agradar cliente hipócrita e despreparado.
Temi até pelo aparecimento do palhaço com a seta na mão, apontando para o nada (que já foi tema de um de meus artigos mais lidos).
Ele não apareceu, estava em outra ação, mas não faltaram as roupas sujas e rotas, os promotores fumando, batendo papo, ignorando o trabalho, parados sem nada fazer, os clientes mais preocupados com a praia e o papo furtivo do que com o andamento das ações.
E os estandes mal acabados, previsíveis, sujos e ninguém para cobrar a limpeza. Ah, e o estande da marca forte, que esse ano deve ter escolhido a agência barata, que não permitiu a entrada da reportagem do Promoview, porque não tinha ninguém que mandava, ou trabalhava, nele.
Resultado: uma grande marca de bebida, num estande que podia ser legal, apagado esse ano. Uma bagunça e nenhuma cobertura. Você nem viu o nome dele entre as melhores ativações. Por quê, hein?
Produtores antipáticos e despreparados a rodo, baratas tontas que mais eram convidados do evento que profissionais em ação. Alguns podiam ser vistos dançando e curtindo shows enquanto seus estandes e seu trabalho eram relegados a segundo plano.
Aí você tenta saber por quê? Por que tão poucas agências do Rio nas grandes concorrências, por que a ausência delas em espaços antes divididos com outras agências de outros Estados?
A resposta é: opção, escolha de um caminho que nos fragiliza. Vamos ganhar no preço.
Não adianta ficar chateado comigo. Eu sei que é uma injustiça querer atribuir esses erros a agências que se respeitam, e ainda temos muitas na cidade, e não compactuam com isso. Mas o fato é que a lama mancha todos. A Conceito inclusive, por o “criente” perguntar logo: vai cobrar quanto? Epa, eu não tô vendendo nada, quero resolver problema de comunicação. Ou não?
Sei que boa parte desses caras que estão nos enfraquecendo criaram pseudo agências para trabalhar o “precinho” e tirar do páreo as agências de verdade.
Muitos nem agência são. São amigos dos carinhas de Marketing do cliente que, incompetentes também, não avaliam custo de marca, avaliam vantagens pessoais.
Ok. Mas, desculpem, há agências de verdade que entraram numa de que concorrendo no preço vão ganhar valor.
Não vão! O cliente não é o cara que te colocou na parada. Ele está cliente, até a merda feder, ele perder o emprego, a função, o espaço e levar você e sua agência de roldão pro buraco.
Você será trocado por uma agência de outro Estado, mais profissional, de custo adequado e resultado comprovado, com gente que sabe o que faz e apresenta, check list, projeto, planejamento e RESULTADO MENSURÁVEL, portanto, apresenta valor.
O nosso trabalho aqui está muito ruim. Não vende produtos, serviços, não potencializa marcas e seus valores, não apresenta resultado mensurável, não apresentada nada, só movimenta.
Até quando teremos clientes? Até quando teremos agências? Até quando teremos emprego?
Analisem quem está no mercado trabalhando nos grandes eventos e descubra o porquê de lá estarem. Será que é porque cobram barato? Será?
Enquanto você pensa, anões, palhaços, panfletos, estande feios, promotores sujos, produtores de segunda, agências de terceira vão apagando o brilho e as oportunidades de trabalho de profissionais sérios e dedicados que querem ter seu valor reconhecido e são sugados por essa prática e obrigados a parar, mudar de atividade ou de Estado.
Ou você acha que vão fazer uma reforma de mercado e lhe dar o Ministério do Eventos para você ficar caladinho e arrumar algum?
Isso, embora não seja ficção, não é pra gente. Somos PROFISSIONAIS DE LIVE MARKETING, gente capaz de mudar as coisas, de efetivar venda e produzir resultados.
Pra gente, o importante é ser perfeito, sem erro, sem possibilidade de ser ruim. Somos profissionais!
Se você acha que fazer ruim é o único jeito de ser bom, desculpe, você está na profissão errada. Sugiro a política.